O Japão considera permitir que os bancos detenham e negociem criptomoedas, avançando em direção a uma integração mais profunda no sistema financeiro
📌 A Agência de Serviços Financeiros (FSA) está revisando regras para permitir que os bancos comprem, detenham e negociem ativos digitais, como Bitcoin, para fins de investimento—semelhante a ações e títulos—desde que estruturas robustas de gerenciamento de risco estejam em vigor; também está avaliando se grupos bancários podem se registrar para operar serviços de negociação de ativos criptográficos.
🔎 A medida reverteria a orientação de supervisão emitida em 2020 que limitava a exposição direta dos bancos a criptomoedas devido à volatilidade dos preços, com discussões programadas para o Conselho do Sistema Financeiro antes que qualquer estrutura formal seja finalizada.
💡 O contexto interno aponta para uma demanda pronta e convergência: o Japão ultrapassou 12 milhões de contas de criptomoedas até o início de 2025, enquanto os três “megabancos” (MUFG, SMFG, Mizuho) estão avançando com iniciativas de stablecoin atreladas ao iene para clientes corporativos, pavimentando um caminho entre as finanças tradicionais e a infraestrutura de ativos digitais.
⏱️ A trajetória legal mais ampla alinha-se com a elevação das criptomoedas a um quadro de “produto financeiro” com regras no estilo de valores mobiliários, como proibições de negociação com informações privilegiadas; se um consenso for alcançado, um projeto de lei pode ser apresentado já em 2026.
⚠️ O impacto líquido parece construtivo para a transparência e a confiança do mercado, mas os resultados dependem de como os buffers de risco do balanço são projetados e de quão cautelosamente os bancos se envolvem com clientes de varejo; o foco de curto prazo permanece nas capacidades de gerenciamento de risco dos bancos em meio à alta volatilidade das criptomoedas.
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