Em 27 de junho de 2025, a Autoridade Monetária de Hong Kong alertou sobre uma onda de atividades fraudulentas online. Vários bancos locais relataram casos envolvendo sites falsos, mensagens de phishing e páginas de login enganosas. Os bancos afetados incluíram o Bank of East Asia, Shanghai Commercial Bank, Chong Hing Bank e WeLab Bank. Esses golpes tinham como objetivo enganar os usuários a fornecer detalhes bancários pessoais através de plataformas digitais imitadas. A HKMA lembrou ao público que os bancos nunca enviam links transacionais via SMS ou e-mail.

Sites Bancários Falsos Imitam Telas de Login para Roubar Credenciais de Usuários

Os golpes seguiram um método semelhante, os usuários foram levados a sites falsos projetados para se parecerem com portais bancários legítimos. Esses sites de imitação frequentemente copiam telas de login para roubar nomes de usuário e senhas. No caso do WeLab Bank, os golpistas criaram um domínio falso e usaram contas fraudulentas no LinkedIn e no X. O Shanghai Commercial e o Chong Hing Bank identificaram URLs quase idênticas imitando seus sites. Todos os bancos confirmaram que não tinham ligações com os golpes e alertaram os usuários a verificarem cuidadosamente os URLs. Esses golpes em Hong Kong destacam uma ameaça crescente à segurança bancária digital e à confiança pública em sistemas online.

Esquema de Lavagem de Dinheiro Vinculado a Criptomoedas de US$15 Milhões Desmantelado pela Polícia

Os golpes financeiros online em Hong Kong vão além de portais bancários falsos. Em maio de 2025, a polícia local desmantelou um esquema de lavagem de dinheiro no valor de HK$118 milhões, ou US$15 milhões. As autoridades disseram que mais de 550 contas bancárias foram usadas para movimentar fundos, que foram posteriormente convertidos em ativos digitais. O grupo operava a partir de um apartamento alugado em Mong Kok e usava lojas de câmbio de criptomoedas para obscurecer as trilhas de dinheiro. A polícia prendeu doze suspeitos em Hong Kong e na China continental. Este caso mostra como os golpes de criptomoedas e as fraudes financeiras tradicionais estão cada vez mais conectados em esquemas complexos transfronteiriços.

Golpes de Deepfake, Impersonação e Transferências de Criptomoedas Irreversíveis

Novos métodos de fraude também estão ganhando atenção. Um caso recente envolveu tecnologia de voz deepfake usada durante chamadas de vídeo falsas. Golpistas impersonaram contatos de negócios e convenceram as vítimas a transferir US$18,5 milhões. Eles usaram plataformas como Zoom e Telegram para estabelecer confiança antes de pedir pagamentos. Esses golpes são mais difíceis de detectar, pois as autoridades têm dificuldade em rastrear transações de criptomoedas. Criptomoedas roubadas não podem ser recuperadas, ao contrário de cartões de crédito roubados, tornando-se um alvo fácil. Ataques de phishing continuam difíceis de rastrear e cada vez mais sofisticados, resultando em danos a longo prazo para as vítimas.

Os golpistas também visaram figuras públicas. Eles prenderam o especialista financeiro e professor Chan Yan-chong por golpes de investimento. Esses golpes focaram em investidores mais velhos em Hong Kong e Cingapura através de grupos fraudulentos nas redes sociais. Os golpistas usaram o nome e a imagem de Chan para parecerem credíveis e confiáveis. Alguns aposentados perderam grandes quantias de dinheiro após ingressarem nesses grupos falsos. As autoridades já haviam tratado do uso indevido semelhante de sua identidade, mas novos casos recentemente reapareceram. Esses golpes revelam como os golpes em Hong Kong se estendem a indivíduos, não apenas a instituições bancárias ou de criptomoedas.

Regulação de Criptomoedas Mais Rigorosa para Combater Fraude Digital

À luz dos golpes de criptomoedas, uma supervisão regulatória mais rigorosa parece cada vez mais provável em Hong Kong. Os bancos já são obrigados a melhorar a cibersegurança e os sistemas de verificação de clientes. Obrigações semelhantes podem em breve se aplicar a plataformas digitais e exchanges de criptomoedas. A regulação das criptomoedas, como o endurecimento das exigências de combate à lavagem de dinheiro e de conhecimento do cliente, são prováveis. As medidas têm como objetivo preencher lacunas regulatórias e reduzir o risco de crimes financeiros. As ameaças cibernéticas de próxima geração precisarão cada vez mais ser tratadas com uma colaboração aprimorada entre bancos tradicionais e provedores digitais.

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