Em 24 de junho de 2025, o Primeiro-Ministro Shehbaz Sharif visitou o Embaixador do Catar em Islamabad em razão de uma onda perturbadora de ataques no estado do Golfo na noite anterior. A reunião proporcionou uma oportunidade diplomática de alto nível. Também foi uma declaração deliberada de solidariedade que confirmou o Catar como parceiro estratégico e econômico do Paquistão. Devido à volatilidade na região, a estabilidade é uma mercadoria valiosa e a liderança do Paquistão reconhece que o crescimento econômico deve estar ligado à provisão de paz.
A mensagem do PM Shehbaz Sharif foi dupla, sua solidariedade profunda e sincera com o povo e a liderança do Catar, e a necessidade de paz no Oriente Médio através da diplomacia, não da violência e do confronto armado. Além disso, suas palavras ilustraram as dimensões econômicas na conexão frequentemente pouco explorada entre os dois países, e desenvolvidas pelo Catar, entre outros, na região mais ampla.
A Posição Diplomática e Econômica do Paquistão com o Catar
A reunião desta manhã entre o Primeiro-Ministro e o embaixador do Catar representa um indicador claro de que o Paquistão não está apenas vigilante, mas está pronto para agir em solidariedade com seu parceiro do Golfo. Shehbaz Sharif, de forma importante, orou pela população civil do Catar e elogiou Sua Alteza o Amir por sua fortaleza neste momento de incerteza. No entanto, esta visita foi além de uma inofensiva oportunidade política para fotos. Teve uma forte mensagem de parceria econômica em andamento.
O Catar é um dos relacionamentos comerciais e energéticos mais significativos do Paquistão. Como o gás natural liquefeito (GNL) do Catar tem e continuará a sustentar o plano de energia do Paquistão, a instabilidade no Golfo pode colocar pressão imediata sobre os lares, a indústria e, em última análise, comprometer a segurança energética nacional do Paquistão. Dessa forma, a sinergia do comércio entre o Paquistão e o Catar é mais do que apenas sinalização; é uma tábua de salvação para as visões econômicas de longo prazo de ambos os países.
Os Custos Econômicos do Conflito Regional
Embora o impacto sobre as pessoas em termos de violência no Oriente Médio seja frequentemente relatado, o impacto sobre as economias nacionais é relatado com menos frequência. O Golfo de Omã é uma peça-chave na navegação regional e nas cadeias de suprimentos de energia global. Apenas uma pequena interrupção do status viável do Catar como um estado funcional devido à violência na região pode ter efeitos em cascata nos preços do petróleo (e gás) para os consumidores ao redor do mundo.
No caso do Paquistão, os riscos são muito maiores. Além de ser um fornecedor de combustíveis fósseis, o Catar abriga mais de 200.000 expatriados paquistaneses, cujas remessas atuam como um reforço para a economia do Paquistão. Mas a instabilidade constitui o risco não apenas para os acordos comerciais, mas também para os empregos desses trabalhadores estrangeiros.
A ênfase do Primeiro-Ministro Shehbaz Sharif na diplomacia regional é pragmática em um sentido econômico. O Paquistão não pode apoiar um Oriente Médio caracterizado pela volatilidade e militarismo. O país precisa de um ambiente estável onde parcerias comerciais e de investimento regionais possam levar a processos de paz credíveis no Oriente Médio, consequentemente estimulando a tão necessária recuperação econômica em casa.
Energia, Exportações e Trabalho: O que o Paquistão está prestes a perder
Com os suprimentos de Gás Natural Liquefeito (GNL) que o Catar fornece ao Paquistão sob contratos de longo prazo de vários bilhões de dólares, o Catar é o fornecedor mais regulamentado do Paquistão. A comunidade internacional reconheceu sua importância e se essa cadeia de suprimentos for interrompida, ou se os preços aumentarem devido a turbulências geopolíticas, isso interromperá a já pressionada situação fiscal do Paquistão.
O comércio do Paquistão com o Catar se estende além dos suprimentos de energia. As exportações agrícolas do Paquistão, serviços de TI e a implantação de pessoas no Catar aumentaram nos últimos anos. O Catar também expressou seu desejo de investir na infraestrutura, portos e setores de hospitalidade do Paquistão.
Assim, o gesto diplomático de Shehbaz Sharif também foi para sinalizar aos investidores que a paz é um pré-requisito para o desenvolvimento econômico, e o Paquistão é a favor da paz. A diplomacia econômica é central para a política externa do Paquistão, especialmente em relação ao Oriente Médio.
Uma Visão para a Prosperidade Impulsionada pela Paz no Oriente Médio
O Primeiro-Ministro claramente tem uma visão estratégica: que somente através da negociação, a paz no Oriente Médio pode ser alcançada e a prosperidade surge da paz. Sem cooperação econômica e estabilidade regional, qualquer esperança de prosperidade e desenvolvimento compartilhados desmoronará. Ao se posicionar ao lado do Catar e pedir contenção, Shehbaz Sharif está simplesmente propondo um modelo de realidade onde a interdependência econômica e o engajamento diplomático são a base das relações regionais.
O Primeiro-Ministro vê que a diplomacia regional não deve ser reduzida a um processo cerimonial, pois um sinal político é dado com apelos à continuidade do comércio, um inventário seguro de força de trabalho do serviço civil e um futuro compartilhado. O Paquistão quer ser um facilitador e não um observador desengajado. O Paquistão manda mensagens ao mundo de que a paz não é apenas um estado de espírito; a paz é uma condição que traz sustentabilidade econômica para todos os estados e a guerra é meramente uma recessão de quatro anos para todos.
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