Um tribunal federal deu um golpe significativo a Donald Trump ao derrubar seu plano de impor tarifas amplas sobre as importações. O ex-presidente rapidamente respondeu, afirmando que a medida era necessária durante uma emergência nacional.

O tribunal bloqueia tarifas, Trump apresenta apelo

Na quarta-feira, um painel de três juízes do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA bloqueou a tentativa de Trump de implementar as chamadas “tarifas do Dia da Libertação” — medidas comerciais abrangentes voltadas para os principais parceiros econômicos da América. O tribunal decidiu que Trump invocou a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) além de seu escopo pretendido.

De acordo com a decisão, o presidente não tem autoridade para impor tarifas globais sem a aprovação do Congresso. A decisão essencialmente anulou o plano de Trump de usar tarifas como uma ferramenta para pressionar outros governos durante o que ele chamou de crise econômica.

Casa Branca critica o tribunal: “Juízes não eleitos não deveriam decidir questões de segurança nacional”

O porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, reagiu rapidamente, acusando os juízes de minarem os poderes executivos presidenciais. Ele argumentou que os tribunais não têm nada a decidir sobre como o ramo executivo deve responder em tempos de emergência nacional. Desai enfatizou que Trump prometeu colocar a América em primeiro lugar — e as tarifas eram um meio de cumprir essa promessa.

Trump apresentou um apelo no mesmo dia. Seu assessor Stephen Miller chamou a decisão de um “golpe judicial” nas redes sociais, alegando que o judiciário saiu do controle. Enquanto isso, o Departamento de Justiça defendeu a estratégia de Trump, argumentando que os tribunais deveriam ter apenas supervisão limitada sobre as ações presidenciais durante crises.

Tribunal Cancela Tarifas sobre China, UE, Canadá e Outros

Em 2 de abril, Trump anunciou novas tarifas sobre a maioria dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos. Essas incluíam uma tarifa base de 10%, com taxas mais altas direcionadas a países como China, União Europeia, Canadá e México. Os mercados globais inicialmente despencaram, estabilizando-se apenas depois que Trump concordou em uma pausa de 90 dias para permitir negociações.

Agora, a decisão do tribunal anulou todas essas medidas — incluindo aquelas implementadas sob os poderes de emergência do presidente. A administração tem 10 dias para completar o processo burocrático de reversão das tarifas. No entanto, o apelo em andamento significa que o caso permanece aberto.

Trump defende estratégia: “America First está funcionando”

Apesar do revés legal, Trump continua a defender sua abordagem. Ele apontou para vitórias iniciais de acordos feitos com o Reino Unido e a China, afirmando que os americanos já estão se beneficiando de sua política comercial “America First”. Segundo o presidente, as tarifas foram destinadas a levar parceiros de negociação à mesa — e a pressão começou a valer a pena.

O Secretário do Tesouro dos EUA acrescentou que a tarifa base de 10% poderia permanecer — mas apenas se países ou blocos comerciais se engajarem em negociações “de boa fé”.

Resumo em Um Minuto

O plano de Trump de impor tarifas do Dia da Libertação sobre os principais parceiros comerciais foi derrubado por um tribunal federal, que decidiu que a medida era ilegal e além dos poderes do presidente. A Casa Branca imediatamente apelou e atacou o judiciário. A disputa sobre autoridade presidencial, poder judicial e estratégia comercial agora está definida para continuar.

🤔 Um presidente deveria ser permitido a impor tarifas durante uma emergência sem a aprovação do Congresso?



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