O Ministério das Finanças da Tailândia planeja emitir 5 bilhões de baht (150 milhões de dólares) em tokens de investimento digital — chamados de G-Token — dentro de dois meses.

Diferentemente dos títulos tradicionais, o G-Token não é classificado como um instrumento de dívida. Em vez disso, será oferecido sob o plano de empréstimos orçamentários da Tailândia, que visa arrecadar fundos diretamente do público, de acordo com reportagens da Bloomberg.

A medida marca uma mudança na estratégia de arrecadação de fundos do governo e expande o acesso do varejo a investimentos apoiados pelo estado.

De acordo com o Ministro das Finanças Pichai Chunhavajirai, os investidores poderão participar com pequenas quantias de capital e podem esperar retornos superiores às taxas atuais de depósitos bancários.

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Melhor liquidez e acessibilidade

Os tokens devem atender a todas as regulamentações do Banco da Tailândia e podem ajudar a aumentar a atividade no mercado secundário de títulos, oferecendo mais liquidez e acessibilidade. A fase atual servirá como um teste, com futuras emissões possíveis dependendo da demanda.

O gabinete da Tailândia aprovou o plano do G-Token e é parte de iniciativas mais amplas de ativos digitais que estão sendo exploradas sob o partido governante Pheu Thai. No início deste ano, Thaksin Shinawatra — o pai da Primeira-Ministra Paetongtarn Shinawatra — defendeu stablecoins lastreadas em títulos do governo para apoiar tanto investidores de varejo quanto institucionais.

O Banco da Tailândia recentemente cortou sua taxa de juros básica para 1,75%, levando à busca por alternativas de maior rendimento entre os poupadores. Os depósitos bancários tradicionais atualmente oferecem retornos de cerca de 1,25% a 1,5%.

A Tailândia se junta a um número crescente de países asiáticos que estão explorando finanças baseadas em blockchain, à medida que as tendências globais — incluindo a evolução da postura cripto dos EUA — começam a influenciar a política regional.

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