Movement Labs, a empresa por trás da criptomoeda MOVE, está atualmente envolvida em um escândalo que envolve alegações de um acordo financeiro enganoso que levou à manipulação do mercado e a uma queda significativa no preço de seu token. A empresa, apoiada pela World Liberty Financial, está investigando se foi enganada ao assinar um contrato que concedeu controle excessivo sobre o mercado do token MOVE a uma única entidade.
Pontos Chave do Escândalo:
Descarte de Tokens: Em 9 de dezembro, imediatamente após a estreia de troca do token MOVE, 66 milhões de tokens foram vendidos no mercado, causando uma queda acentuada de preço e desencadeando acusações de negociação com informações privilegiadas.
Envolvimento de Intermediários: Cooper Scanlon, cofundador da Movement Labs, revelou que mais de 5% dos tokens MOVE designados para a Web3Port, um criador de mercado, foram canalizados através da Rentech, uma entidade que a fundação acreditava ser uma subsidiária da Web3Port, mas aparentemente não era. A Rentech nega qualquer má representação.
Preocupações Contratuais: Um contrato entre a Movement e a Rentech supostamente emprestou cerca de metade da oferta pública do token MOVE a uma única contraparte, dando a ela um controle incomum sobre o token. O fundador de criptomoedas Zaki Manian, após revisar os contratos, alertou sobre incentivos para manipular o preço e depois "descarregar no varejo para lucro compartilhado."
O Papel Duplo da Rentech: A Rentech apareceu em acordos de ambos os lados do negócio com a Fundação Movement, atuando como agente da Fundação e como subsidiária da Web3Port, uma configuração que potencialmente lhes permitiu ditar termos e lucrar com sua posição.
Liquidação de $38 Milhões: Carteiras conectadas à Web3Port liquidaram $38 milhões em tokens MOVE imediatamente após o lançamento do token. A Binance posteriormente baniu a conta de criador de mercado por "má conduta", e a Movement anunciou um plano de recompra de tokens.
Disputas Internas: A situação supostamente causou divisões dentro da liderança da Movement, com executivos, assessores jurídicos e consultores sob escrutínio por seus papéis em facilitar o arranjo, apesar das objeções internas.
Investigação e Culpa: A Movement está investigando o envolvimento do cofundador Rushi Manche, que inicialmente propôs o acordo com a Rentech, e Sam Thapaliya, um consultor da Movement e parceiro comercial de Law-Kun.
"O Pior Acordo Já Visto": Funcionários da fundação inicialmente descreveram o acordo com a Rentech como "possivelmente o pior acordo" que já tinham visto, com especialistas alertando que isso criou incentivos para inflacionar o preço do MOVE antes de descarregar tokens em investidores de varejo.
As Consequências:
Após o descarte do token, a Binance baniu a conta de criador de mercado, e a Fundação Movement anunciou um programa de recompra de tokens no valor de $38 milhões em uma tentativa de restaurar a liquidez e a confiança dos investidores. A Fundação também contratou uma agência de inteligência profissional para conduzir uma revisão de terceiros sobre a má conduta do criador de mercado. Os resultados dessa revisão, juntamente com as ações tomadas, serão divulgados ao público.