O PROCURADOR-GERAL DA ARGENTINA ORDENA O CONGELAMENTO DE $100 MILHÕES EM CRIPTOMOEDAS NO ESCÂNDALO DA LIBRA COIN
- O Procurador-Geral da Argentina, Eduardo Taiano, ordenou o congelamento de quase $100 milhões em criptomoedas ligadas à venda de
#LIBRA moedas, informou o Clarín.
Desenvolvimentos Chave:
- A LIBRA disparou para uma capitalização de mercado de $4,5 bilhões antes de colapsar em fevereiro passado, levantando alegações de um esquema de pump-and-dump.
- O presidente Javier Milei promoveu a LIBRA no X, afirmando que apoiaria pequenas empresas. Ele posteriormente deletou seu tweet após a queda do token.
- Milei agora enfrenta acusações de fraude, com as autoridades investigando os registros financeiros do token e as postagens deletadas nas redes sociais.
- Antes da queda da LIBRA, um pequeno grupo de carteiras que detinha a maior parte da oferta supostamente retirou fundos. O CEO da Kelsier Ventures, Hayden Davis, admitiu ter lucrado $100 milhões com o projeto, de acordo com a Decrypt.
- Relatórios afirmam que 40.000 investidores foram afetados, mas Milei contesta isso, dizendo que apenas 5.000 estiveram envolvidos.
- As autoridades policiais, reguladores e bolsas internacionais foram instados a cooperar no congelamento de fundos.
Defesa de Milei:
- Milei insiste que compartilhou a LIBRA de boa fé, acreditando que poderia beneficiar os empreendedores argentinos.
- Ele descartou o impacto sobre os investidores locais, dizendo:
“O Estado perdeu dinheiro? Não. Os argentinos perderam dinheiro? Talvez quatro ou cinco no máximo.”
- No entanto, esta não é a primeira controvérsia de criptomoeda de Milei. Em 2022, antes de se tornar presidente, ele foi processado por promover a CoinX, uma plataforma que prometia falsamente retornos massivos.
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Imagem: Cato Institute