Os EUA podem estar entrando em uma nova fase econômica silenciosa e poderosa.

O Morgan Stanley levanta uma tese que merece atenção: um possível “boom de produtividade sem geração de empregos”. Em outras palavras, a economia pode crescer mais pela eficiência do que pela contratação algo raro e estruturalmente relevante.

Os dados reforçam essa virada. A produtividade horária dos trabalhadores não agrícolas avançou 3,3% no 2º trimestre, revertendo com força a queda de -1,8% do trimestre anterior. Isso sinaliza que empresas estão produzindo mais com os mesmos recursos, impulsionadas por tecnologia, automação e reorganização operacional.

O impacto macro? Menos pressão inflacionária.

Com produtividade maior, os custos relativos caem e isso abre espaço para um Fed mais dovish.

Não por acaso, o mercado já está à frente do discurso oficial. Enquanto o Federal Reserve projeta apenas um corte de juros em 2026, os investidores veem 72% de probabilidade de redução ainda até o fim do ano, segundo o CME FedWatch.

Juros menores, eficiência maior e capital cada vez mais seletivo.

O ciclo que se desenha pode não ser barulhento mas tende a ser profundamente transformador para ativos de risco, tecnologia e mercados globais.

Quem entender essa mudança antes, lê o futuro com vantagem.

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