A expectativa para o Bitcoin durante um conflito no Oriente Médio pode variar bastante dependendo do grau de escalada, da duração e do impacto global do conflito. Mas há alguns cenários prováveis que o mercado costuma considerar:
1. Bitcoin como ativo de proteção ("porto seguro")
Em momentos de instabilidade geopolítica, alguns investidores buscam ativos considerados alternativos ao sistema financeiro tradicional, como o ouro — e, mais recentemente, o Bitcoin.
Isso pode aumentar a demanda por BTC no curto prazo, fazendo o preço subir, especialmente se houver temor de sanções, bloqueios bancários ou desvalorização de moedas locais.
Exemplo prático: Durante o conflito Rússia-Ucrânia, o Bitcoin subiu no início, por ser visto como um meio alternativo de movimentar capital fora do sistema SWIFT.
2. Bitcoin como ativo de risco
Por outro lado, se o mercado estiver em modo de aversão a risco (fuga de ativos voláteis), o Bitcoin pode cair junto com ações e outros criptoativos, já que ainda é considerado por muitos como um ativo especulativo.
Se a guerra gerar alta no petróleo, inflação global ou risco de recessão, pode haver queda nas bolsas — e o BTC pode ser impactado junto.
3. Influência indireta pelo petróleo e inflação
O Oriente Médio é uma região chave para o petróleo. Se o conflito elevar o preço do petróleo, isso pode gerar inflação nos EUA e na Europa, o que pressiona os bancos centrais a manterem juros altos.
Juros altos geralmente prejudicam ativos de risco como o BTC, pois os investidores tendem a buscar renda fixa.
4. Adoção e uso local do Bitcoin
Em regiões afetadas diretamente pela guerra, o Bitcoin pode ser usado para fugir de controles estatais, restrições de saque ou perda de valor da moeda local. Isso pode aumentar o volume e uso, mas nem sempre impacta diretamente o preço global.
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