A União Europeia implementou oficialmente sua nova diretiva de transparência fiscal sobre criptomoedas, conhecida como DAC8, com efeito a partir de 1º de janeiro, apertando significativamente a supervisão da atividade criptográfica em todo o bloco. Sob as regras, prestadores de serviços de ativos criptográficos, como bolsas, corretores e custodiante, devem coletar e relatar dados detalhados de usuários e transações às autoridades fiscais nacionais, que então compartilharão as informações entre os Estados membros da UE.

A DAC8 foi projetada para fechar lacunas de relatórios fiscais de longa data na economia de criptomoedas, dando às autoridades visibilidade comparável àquela aplicada a contas bancárias e títulos. Isso inclui um rastreamento mais claro de holdings de criptomoedas, negociações e transferências transfronteiriças.

Embora a diretiva se aplique desde o início do ano, as empresas de criptomoedas têm até 1º de julho para alinhar completamente seus sistemas de relatórios, a devida diligência dos clientes e controles internos. Após esse prazo, a não conformidade pode desencadear penalidades sob a lei nacional. Para os usuários, a DAC8 fortalece a execução transfronteiriça, permitindo que as autoridades fiscais cooperem na congelamento ou apreensão de ativos criptográficos vinculados a impostos não pagos ou evasão fiscal.