À medida que 1º de agosto se aproxima, as tensões entre os Estados Unidos e a União Europeia estão aumentando rapidamente. Se nenhum acordo for alcançado, os produtos da UE que entram nos EUA podem ser atingidos por novas tarifas de até 30%. Com as negociações se arrastando, Bruxelas está trabalhando em um Plano B — um forte contra-ataque.


🔹 O tempo está se esgotando — e nada é certo

As negociações comerciais entre Washington e Bruxelas estão estagnadas, sem um resultado concreto à vista. Diplomatas avisam que "tudo ainda está em aberto." O presidente Trump ainda não fez uma declaração final, e segundo um oficial da UE, "até Trump falar, nada é oficial."

O vice-porta-voz da Casa Branca, Kush Desai, recusou-se a comentar diretamente sobre o cenário de tarifa de 15% mencionado, chamando todos os relatos de um acordo de "especulação."


🔹 A Europa se prepara para retaliar

Se os EUA impuserem tarifas, a UE está pronta para retaliar imediatamente. Bruxelas compilou uma enorme lista de respostas no valor de €93 bilhões (cerca de $109 bilhões USD) em produtos americanos. Essas medidas podem entrar em vigor poucos dias após qualquer decisão dos EUA.

Além das tarifas, a UE pode ativar o Instrumento de Anti-Coerção, uma ferramenta legislativa que pode proibir empresas dos EUA de participar de contratos públicos em toda a União. Também pode restringir investimentos diretos americanos e o comércio com a UE.

A França já pediu uma ação firme. E segundo fontes diplomáticas, "uma ampla maioria qualificada" dos estados membros da UE agora apoia a aplicação de medidas retaliatórias.


🔹 A imprevisibilidade de Trump abala os mercados e os negociadores

Trump continua sendo o fator imprevisível nessas negociações. No início desta semana, durante uma reunião com oficiais japoneses, uma foto online postada por Dan Scavino mostrava Trump rabiscando sobre notas comerciais durante a discussão — um sinal de como as estratégias podem mudar rapidamente.

Enquanto os mercados europeus tiveram um leve aumento na quinta-feira, na esperança de um avanço, a realidade é muito mais incerta. A menos que Trump assine um acordo dentro de dias, uma guerra tarifária pode ser acionada.


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