Um jogo comercial de alto risco se desenrola em Bruxelas: a Europa sinaliza prontidão para um novo acordo com o Presidente Trump justamente quando os EUA finalizam discretamente um acordo com a China.

Prazo de Decisão: 9 de julho — Ou tarifas começam

A União Europeia confirmou que está pronta para assinar um novo acordo comercial com o Presidente Donald Trump. O motivo? O tempo está se esgotando. Trump ameaçou impor novas tarifas em 9 de julho se nenhum acordo for alcançado.

Durante a cúpula de quinta-feira em Bruxelas, uma nova proposta dos EUA foi entregue à Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que prontamente a compartilhou com os líderes da UE. Descrita apenas como um "rascunho" com "alguns pontos", a proposta chega em um momento crítico enquanto a Europa se esforça para evitar tarifas iminentes.

Trump: Acordo com a China já assinado

Em uma reviravolta inesperada, o Secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, confirmou que "um acordo com a China foi assinado e selado há dois dias." Nenhum detalhe foi divulgado.

O próprio Trump disse a repórteres: "Nós assinamos um acordo com a China apenas ontem." O acordo supostamente decorre das conversas do mês passado em Genebra, embora o texto final ainda não tenha sido publicado.

Trump pode impor tarifas unilateralmente

A Casa Branca insiste que o prazo de 9 de julho não está gravado em pedra. Trump pode estendê-lo — ou não. A Secretária de Imprensa Karoline Leavitt afirmou que o Presidente tem a autoridade para impor tarifas recíprocas unilateralmente se considerar benéfico para a economia dos EUA.

Em outras palavras, se os países não assinarem o acordo proposto, Trump pode simplesmente impor um — e selecionar a taxa de tarifa que considerar apropriada.

Os mercados reagem, mas a incerteza persiste

Este anúncio desencadeou uma reação no mercado. As ações dispararam com a possibilidade de uma extensão do prazo. Mas a situação permanece tensa. Em abril, Trump impôs tarifas sobre quase todas as importações e concedeu uma pausa de 90 dias. Essa pausa agora está terminando.

Ele ameaçou posteriormente uma tarifa de 50% sobre todos os bens da UE se nenhum acordo for feito. Von der Leyen pediu mais tempo — e Trump concedeu uma extensão até 9 de julho.

Trump aguardando o Congresso

A Casa Branca admite que está muito atrasada em sua meta de "90 acordos em 90 dias", tendo finalizado apenas dois — com a China e o Reino Unido. Ambos são vagos e carecem de termos finais.

O conselheiro econômico Kevin Hassett disse à Fox Business que "vários outros países estão muito perto de acordos" e espera mais anúncios assim que o Congresso aprovar o novo projeto de lei tributária de Trump, previsto para ser assinado até 4 de julho.

Resumo: EUA definem o ritmo, Europa hesita

Trump tem as cartas na mão. Ele fechou um acordo com a China. Ele está pressionando a Europa. Ele fez uma oferta — agora ele espera. Se a UE não responder até 9 de julho, os EUA estão prontos para agir com tarifas. Como a Casa Branca colocou: "O Presidente pode simplesmente impor seus próprios termos."



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