🔹 O Tesouro dos EUA estende manobras contábeis para evitar calote

🔹 Decisões judiciais sobre tarifas da era Trump podem acelerar a crise da dívida

🔹 Washington sinaliza possível fim do 'imposto de vingança' em meio a negociações fiscais globais

O Departamento do Tesouro dos EUA anunciou que continuará usando medidas contábeis de emergência para evitar ultrapassar o teto da dívida, estendendo-as até 24 de julho de 2025. Isso dá aos legisladores mais tempo para encontrar uma solução e evitar um possível calote nacional.

O Secretário do Tesouro, Scott Bessent, instou o Congresso a agir sem demora, alertando que as decisões judiciais pendentes sobre tarifas da era Trump poderiam levar os EUA a um ponto de ruptura financeira, conhecido como "data X"—o momento em que o governo não pode mais cumprir suas obrigações financeiras.

Medidas de Emergência Compram Tempo, Mas Não São uma Solução

O Tesouro confirmou que está estendendo o período durante o qual pode usar "medidas contábeis extraordinárias"—táticas temporárias como suspender investimentos em programas federais ou realocar fundos entre contas do governo—para permanecer abaixo do limite legal da dívida.

Bessent enviou uma carta formal ao Presidente da Câmara, Mike Johnson, e a outros líderes-chave do Congresso, pedindo que eles agissem antes do próximo recesso de agosto. Embora essas etapas temporárias ajudem a evitar uma crise imediata, Bessent enfatizou que elas não resolvem o problema de fundo: a necessidade de elevar ou suspender o teto da dívida.

Não agir, ele avisou, pode prejudicar a confiança dos investidores e afetar a classificação de crédito dos EUA, com sérias repercussões não apenas para a economia nacional, mas também para os mercados globais.

Divisões do GOP Adiam Ação Enquanto Ameaça da Dívida Paira

A pressão está aumentando sobre os legisladores republicanos, que até agora falharam em finalizar um pacote importante de impostos e gastos devido a desentendimentos internos sobre prioridades de financiamento.

Se eles não chegarem a um acordo em breve, o Tesouro pode ficar sem opções para continuar pagando contas sem ultrapassar o teto da dívida. Quanto mais tempo o Congresso demorar, maior será o risco de volatilidade do mercado, pânico dos investidores e desconfiança pública.

Decisões Judiciais sobre Tarifas Podem Abalar as Receitas do Governo

Adicionando à incerteza estão os desafios legais em andamento às tarifas da era Trump. Essas tarifas geraram US$ 23 bilhões em receita, o que ajudou a fortalecer as reservas de caixa do Tesouro durante este período restrito pela dívida.

No entanto, uma recente decisão do Tribunal de Comércio Internacional dos EUA declarou que algumas dessas tarifas excedem a autoridade presidencial e carecem de uma base legal. Se o Tesouro for forçado a parar de coletar ou até mesmo reembolsar certas tarifas, o governo pode perder uma fonte de receita chave em um momento crítico.

Tal desenvolvimento poderia antecipar a data X em várias semanas, dando ao Congresso significativamente menos tempo para agir do que as projeções atuais sugerem.

Tesouro Sugere Fim do 'Imposto de Vingança' em Meio ao Progresso Fiscal da OCDE

Em um desenvolvimento separado, o Tesouro está sinalizando que pode em breve eliminar o controverso "imposto de vingança", já que as negociações fiscais globais lideradas pela OCDE mostram progresso real. O Secretário Adjunto do Tesouro, Michael Faulkender, afirmou que um acordo internacional pode tornar a disposição da Seção 899 dos EUA—voltada para países com impostos sobre serviços digitais—desnecessária.

A Seção 899, introduzida durante a administração Trump, é amplamente vista como uma medida retaliatória. Ela imporia penalidades fiscais a investidores e empresas em países que os EUA acreditam estar discriminando gigantes da tecnologia americana, como Google, Apple e Amazon, com impostos digitais.

Países como França, Canadá e Reino Unido implementaram tais impostos digitais. Se um acordo global for alcançado, os EUA podem abandonar essas ameaças retaliatórias, potencialmente aliviando as tensões transatlânticas.

🔻 Resumo

O Tesouro dos EUA está ganhando tempo—mas a paciência do mercado é limitada. Ao estender as medidas de emergência, ele dá ao Congresso espaço para respirar, mas a pressão está aumentando rapidamente. Se tribunais, tarifas ou inação política convergirem, os EUA poderão enfrentar uma crise de calote em questão de semanas. Decisões tomadas nos próximos dias podem se revelar críticas.



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