O Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andrii Sybiha, esteve em Haia em 25 de junho de 2025. Sybiha foi convidado em nível ministerial para participar de uma reunião do Conselho NATO-Ucrânia na sede da NATO. A visita de Sybiha à NATO estava longe de ser uma cortesia diplomática, e seus comentários ao Conselho foram um chamado claro às armas. Sybiha pediu aos aliados da NATO que abandonassem seu papel simbólico para assumir contribuições reais e estratégicas na criação de nova segurança tanto para a Ucrânia quanto para a segurança transatlântica enquanto a Rússia continuava sua guerra bárbara contra a Ucrânia.
Os comentários de Sybiha sobre o papel da NATO ocorreram em um contexto maior de tensão geopolítica global – o mais importante dos quais foram os ataques violentos da Rússia e, talvez de maior preocupação, a negação clara de Moscovo de cada iniciativa de paz liderada pelos EUA em nome da Ucrânia. O chamado à ação por um esforço unificado substancial não poderia ser mais urgente do que é hoje, já que a Ucrânia se encontra na ponta da lança de uma confrontação geopolítica que pode ter apostas e consequências para estados muito, muito além de suas fronteiras.
Reunião do Conselho NATO-Ucrânia: Uma Plataforma para Urgência e Determinação
Com a invasão em larga escala da Ucrânia pela Rússia continuando em 2022, o Conselho NATO-Ucrânia também está se tornando um fórum cada vez mais vital para discussão. Em Haia, Sybiha discutiu os desafios da Ucrânia com o Conselho NATO-Ucrânia, mas também aproveitou a oportunidade para falar sobre as ameaças globalmente. Em particular, ele observou que a agressão da Rússia apoiada por parceiros autoritários como o Irã e a Coreia do Norte é uma ameaça direta à Ucrânia.
Mas também está aumentando a ameaça à segurança internacional tanto na Europa, no Oriente Médio quanto no Indo-Pacífico. Sybiha afirmou claramente que a Rússia só entende a linguagem do poder. Palavras diplomáticas e medidas insuficientes simplesmente não são suficientes. O que precisamos fazer agora é aumentar a pressão por meio de sanções coordenadas, assistência militar e forte coesão política.
As Demandas Ousadas da Ucrânia: Sanções, Defesa Aérea e Unidade Estratégica
Um argumento proeminente apresentado durante a conferência foi a necessidade imediata de novas sanções debilitantes contra a Rússia. Embora sanções eficazes estejam em vigor e façam diferença, elas não impediram os objetivos estratégicos de Moscovo. E Sybiha destacou a necessidade de as sanções serem organizadas de uma maneira que realmente aumente o custo da guerra para um agressor. Além disso, a Ucrânia pediu também um aumento nos gastos com defesa.
À luz dos ataques aéreos intensificados da Rússia direcionados à infraestrutura civil, Sybiha enfatizou a necessidade de apoiar os sistemas de defesa aérea da Ucrânia, que atualmente estão sendo exauridos. Esses não são apenas pedidos defensivos. Eles são pedidos estratégicos. A Ucrânia possui um conjunto de experiências, tecnologia e determinação que ajudarão a desenvolver o princípio da defesa coletiva em toda a NATO. A guerra na Ucrânia não é simplesmente uma guerra na Ucrânia, é a linha de frente em uma batalha maior pela segurança democrática.
A Ameaça Existencial da Europa e o Caminho a Seguir
Sybiha alertou que a Rússia representa uma ameaça existencial, não apenas para a Ucrânia, mas para os países vizinhos e para toda a Europa e a aliança transatlântica como um todo. Sybiha disse que temos que tomar decisões políticas difíceis que mostrem que somos fortes, não fracos, nenhuma sociedade civil pode permitir que seu líder deixe isso acontecer.
O plano da NATO para aumentar os gastos com defesa foi visto como um movimento na direção certa. No entanto, a Ucrânia afirmou que esses planos devem incluir especificamente o fortalecimento da Ucrânia como uma questão chave. Isso não é uma ajuda, disse Sybiha, mas um sério investimento financeiro na segurança da virada transatlântica, que ele observou estar unificada.
A Visão Geral: Alianças Autoritárias e Desestabilização Global
Sybiha também observou um alarme significativo sobre a cooperação aumentada de regimes autoritários. Ele citou Rússia, Irã e Coreia do Norte trabalhando juntos para ameaçar a paz, não apenas na Europa, mas em todo o mundo. Esses países estão alinhados em objetivos, métodos e desprezo pela ordem mundial. Enfrentar tais ameaças complexas exige mais do que ação individual, exige coordenação estratégica unificada. As apostas, de acordo com Sybiha, são nada menos que o futuro de uma ordem mundial estável.
A Unidade é a Única Estratégia que Funciona
A mensagem da Ucrânia à NATO foi entregue com urgência e clareza: a ação deve ser tomada agora, não depois. Palavras de solidariedade não são mais suficientes. A guerra está escalando, e a resposta também deve escalar.
A nota final do ministro foi um apelo por estratégia em vez de simpatia, a Ucrânia não busca apenas ajuda; oferece força, habilidade e resiliência em troca. Se a defesa coletiva da NATO deve significar algo, deve ser construída com decisões ativas, ousadas e inclusivas.
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