O investimento direto estrangeiro (IED) nos Estados Unidos caiu significativamente no primeiro trimestre de 2025. De acordo com dados recentes do Departamento de Comércio dos EUA, os fluxos totalizaram apenas US$ 52,8 bilhões, uma queda em relação a US$ 79,9 bilhões no último trimestre de 2024.
🔹 Esta acentuada queda nos fluxos de capital coincide com a crescente incerteza em torno das políticas tarifárias do presidente Donald Trump. À medida que as empresas reconsideram suas estratégias em resposta às mudanças nas regras de importação, muitas estão adiando investimentos significativos até que diretrizes mais claras sejam estabelecidas.
Desaceleração temporária ou tendência alarmante?
Apesar dos números preocupantes, analistas alertam que essa desaceleração pode ser temporária. Várias grandes empresas estrangeiras estão lançando novos projetos de manufatura nos EUA, o que pode em breve inverter a situação. Um exemplo notável é a Nippon Steel do Japão, que planeja adquirir a US Steel em um negócio de US$ 15 bilhões - uma medida que deve elevar os números de investimento nos próximos trimestres.
A queda no IED também coincidiu com um déficit recorde na conta corrente, que alcançou US$ 450,2 bilhões no primeiro trimestre de 2025. As empresas correram para importar bens antes das tarifas propostas por Trump, pressionando ainda mais o saldo comercial.
As tarifas minam o dólar e inflacionam o déficit
Além da queda do IED, o comércio externo da América enfrenta sérios problemas. As importações dispararam para um recorde histórico de US$ 1 trilhão, impulsionadas por ouro não monetário e produtos farmacêuticos. Em contrapartida, as importações de serviços caíram ligeiramente devido a pagamentos menores por licenças de propriedade intelectual.
Economistas alertam que a combinação de um déficit crescente na conta corrente e déficits no orçamento federal pode minar a confiança de longo prazo no dólar dos EUA como um porto seguro.
Trump: Tarifas trazem empregos de volta à América
O presidente Trump vê a situação de forma diferente. Ele argumenta que tarifas agressivas estão motivando as empresas a trazer a manufatura de volta ao solo americano, alinhando-se à sua política "América em Primeiro Lugar" para impulsionar a indústria doméstica.
No entanto, economistas como Paul Ashworth, da Capital Economics, permanecem cautelosos. Embora ele reconheça que a incerteza pode ter afetado algumas decisões de investimento, acredita que a queda no IED no primeiro trimestre pode ser atribuída a negócios únicos ou transações comerciais isoladas, em vez de um problema sistêmico mais amplo.
Ainda assim, Ashworth alertou: "A incerteza prolongada sobre as tarifas pode fazer com que as empresas atrasem ainda mais os investimentos, pesando potencialmente sobre o crescimento econômico futuro."
#US , #economy , #TRUMP , #Tariffs , #worldnews
Fique um passo à frente – siga nosso perfil e fique informado sobre tudo que é importante no mundo das criptomoedas!
Aviso:
,,As informações e opiniões apresentadas neste artigo são destinadas exclusivamente a fins educacionais e não devem ser interpretadas como aconselhamento de investimento em qualquer situação. O conteúdo destas páginas não deve ser considerado como aconselhamento financeiro, de investimento ou qualquer outra forma de aconselhamento. Advertimos que investir em criptomoedas pode ser arriscado e pode levar a perdas financeiras.