Em 23 de junho, a Bloomberg relatou que a Coreia do Sul planeja lançar futuros de emissões de carbono na Bolsa Coreana (KRX). Este movimento é um passo importante para melhorar o financiamento climático nos objetivos econômicos da Coreia do Sul para 2025. Enquanto isso, a estratégia de importação de LNG da Coreia do Sul dos Estados Unidos enfrenta questões econômicas e ambientais. O LNG dos EUA já foi uma cooperação energética eficaz, mas agora enfrenta menor demanda e viabilidade. Além disso, o aumento das tensões no Oriente Médio está impactando os mercados globais de ações.
A Coreia do Sul Avança no Mercado de Carbono com Lançamento de Futuros
A principal bolsa de valores da Coreia do Sul, KRX, introduz contratos futuros de emissões de carbono. O objetivo é desenvolver liquidez, transparência e eficiência no Esquema de Comércio de Emissões da Coreia (K-ETS). Essas mudanças foram implementadas em 2024, levando ao acesso de negociação em instituições financeiras. O mercado de carbono na Coreia do Sul agora abrange cerca de 70% das emissões nacionais. Ele ocupa o segundo lugar em tamanho global, atrás apenas do Sistema de Comércio de Emissões da União Europeia (EU ETS). Os contratos futuros que estão por vir oferecerão descoberta de preços, compartilhamento de riscos e opções de hedge para empresas que gerenciam os custos de emissões. A KRX espera futuros de curto prazo, semelhantes a outras bolsas asiáticas. A coordenação final com os reguladores determinará o lançamento oficial no final de 2025.
Planos de Importação de LNG dos EUA Enfrentam Questões Econômicas
A Coreia do Sul tem importado LNG dos EUA desde 2017 através do Acordo de Livre Comércio. O LNG ganhou clara aceitação na estratégia de transição da Coreia do Sul. No entanto, nos últimos anos, a demanda por LNG diminuiu devido a preocupações ambientais. Isso levou à meta da Coreia do Sul de alcançar um papel de LNG com emissões líquidas zero até 2050. O projeto de LNG do Alasca nos EUA permanece em estágio inicial. Apesar de quase 20 anos de planejamento, o projeto carece de compradores firmes. O desenvolvedor Glenfarne relatou em 3 de junho que 50 empresas mostraram interesse, totalizando um valor estimado de USD115 bilhões em contratos. Para garantir financiamento, 80% da produção requer comprometimento de compradores de longo prazo. A falta de garantias, combinada com as metas de emissão da Coreia do Sul, levanta dúvidas sobre a viabilidade do projeto.
Os Mercados Financeiros da Coreia do Sul Reagem à Incerteza Global
As ações sul-coreanas caíram em 23 de junho, após ataques militares dos EUA ao Irã. O índice de referência KOSPI caiu 19,10 pontos, ou 0,63%, para fechar em 3.002,74. O índice havia ultrapassado 3.000 em 21 de junho pela primeira vez em 3,5 anos. A Samsung Electronics caiu 2,61%, enquanto a SK Hynix caiu 0,39%. A LG Energy Solution caiu 3,93%. A Hyundai Motor e a Kia caíram 4,05% e 3,14%, respectivamente. O fabricante de aço POSCO Holdings caiu 3,62%. A Samsung BioLogics perdeu 2,17%. De 936 ações negociadas, 664 caíram e 246 avançaram. Investidores estrangeiros foram vendedores líquidos de ações no valor de 345,6 bilhões de won. O won coreano se desvalorizou 0,43% para 1.380,0 por dólar americano. Os mercados de títulos também reagiram. O rendimento do tesouro de três anos mais líquido subiu 2,2 pontos base para 2,493%. O rendimento de referência de 10 anos adicionou 2,5 pontos base para 2,889%.
As Negociações de Comércio e Energia Continuam com os Estados Unidos
A delegação da Coreia do Sul do Ministério do Comércio, Indústria e Energia (MOTIE) e da Korea Gas Corporation (KOGAS) visitou o Alasca no início de junho de 2025. A visita teve como objetivo avaliar o potencial do projeto de LNG do Alasca. O presidente dos EUA, Trump, discutiu o projeto e os laços de construção naval em março de 2025 com o presidente interino Han Duck-Soo. O proposto desenvolvimento de USD44 bilhões do LNG do Alasca busca aumentar as exportações dos EUA para a Ásia.
As negociações comerciais foram retomadas em Washington no final de abril de 2025. Na terceira rodada de discussões tarifárias, os principais negociadores comerciais da Coreia do Sul planejam levantar preocupações sobre as restrições dos EUA aos fabricantes de chips chineses. As exportações da Coreia aumentaram em 8,3% nos primeiros 20 dias de junho, refletindo o aprimoramento econômico. No entanto, a queda em maio ainda confunde os investidores. Mesmo que os mercados financeiros permaneçam sensíveis, a clareza regulatória e a cooperação internacional moldam a futura economia da Coreia do Sul.
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