A aplicação da lei internacional reprime o mercado da dark web alimentado por Monero
A Archetyp, o maior mercado de drogas da dark web, foi fechada após operações policiais coordenadas que resultaram em dados extensivos sobre seus funcionários, vendedores e compradores.
Reconhecida por usar exclusivamente a criptomoeda focada em privacidade Monero (XMR) para todas as transações, a Archetyp operou por cinco anos e facilitou mais de US$ 250 milhões em volume de comércio, estabelecendo-se como uma força dominante no comércio ilícito de drogas online.
🚨🚨O Mercado Darknet Archetyp, o maior Mercado Darknet do mundo, foi apreendido pela aplicação da lei. pic.twitter.com/ZhMXXQ4m4J
— Dark Web Informer - Inteligência de Ameaças Cibernéticas (@DarkWebInformer) 16 de junho de 2025
Enquanto os mercados da dark web continuam a evoluir em complexidade e sofisticação, essa apreensão destaca a crescente eficácia dos esforços de aplicação da lei internacional para interromper e desmantelar essas redes clandestinas.
O Crescente Esforço para Rastrear Mercados de Cripto na Dark Web
Enquanto o cenário cripto de 2025 ainda lida com atividades criminosas, os mercados de drogas da dark web frequentemente parecem ecos de uma era anterior.
Muitas das plataformas outrora dominantes desapareceram, e as carteiras de Bitcoin sobreviventes são frequentemente rotuladas como “antigas”.
No entanto, a recente apreensão da Archetyp—o maior mercado de drogas ativo da dark web—serve como um lembrete marcante de que esse ecossistema ilícito permanece vivo, e cada vez mais nas mira da aplicação da lei internacional.
O administrador anônimo da Archetyp afirmou em um comunicado:
“Lamento dizer, mas fui preso em 11 de junho pelas forças especiais da Polícia Nacional da Espanha... em nome do Ministério Público da Alemanha e apoiado por forças policiais na Holanda, Espanha, Suécia, Romênia, EUA, bem como pela Europol e Eurojust.”
O mercado foi atualizado na plataforma para refletir a apreensão. pic.twitter.com/rtcho57b5F
— Dark Web Informer - Inteligência de Ameaças Cibernéticas (@DarkWebInformer) 16 de junho de 2025
A apreensão da Archetyp não foi apenas mais uma manchete—marcou uma grande vitória em uma repressão global em andamento.
Operando por mais de cinco anos, a plataforma facilitou mais de US$ 250 milhões em transações e construiu uma reputação como um “bazaar oculto” de alta segurança.
Foi aplicada uma rigorosa operação de protocolos: acesso somente via Tor, mensagens criptografadas em PGP, autenticação de dois fatores, serviços de custódia e um modelo de adesão somente por convite.
Notavelmente, a Archetyp confiava exclusivamente no Monero, uma criptomoeda focada em privacidade, distanciando-se das transações rastreáveis de Bitcoin.
Apesar dessas salvaguardas, as autoridades conseguiram penetrar a infraestrutura do mercado, obtendo acesso a informações sensíveis sobre desenvolvedores, vendedores e usuários.
As agências de aplicação da lei apreenderam US$ 7,8 milhões em ativos—embora declarações oficiais não tenham especificado a divisão entre cripto, narcóticos e hardware.
A prisão da equipe central da Archetyp sinaliza não apenas uma rara vitória da aplicação da lei em um mundo cada vez mais criptografado, mas também a fragilidade até mesmo das operações mais sofisticadas da dark web.
Embora a história sugira que tais mercados possam ressurgir sob novos nomes, poucos alcançaram a escala, longevidade ou compromisso ideológico da Archetyp.
Para um canto do mundo cripto há muito associado a ideais libertários radicais e anonimato digital, essa apreensão é mais do que uma interrupção—é um golpe definidor.