Em uma declaração recente, Kevin Hassett, Diretor do Conselho Econômico Nacional, esclareceu que a administração Trump não pretende prejudicar a Apple com tarifas sobre iPhones. Os comentários de Hassett vieram após o presidente Donald Trump ameaçar impor uma tarifa de 25% sobre iPhones fabricados fora dos Estados Unidos.


A Ameaça de Trump de 25% de Tarifa nos iPhones da Apple

Em 23 de maio de 2025, o presidente Trump anunciou que espera que os iPhones vendidos nos EUA sejam fabricados e montados no país, não na Índia ou em outro lugar. Trump advertiu que se o CEO da Apple, Tim Cook, não cumprir, a empresa terá que pagar uma tarifa de pelo menos 25%.

Anteriormente, Trump afirmou que os EUA têm a força de trabalho e os recursos para produzir iPhones nacionalmente, embora ninguém na Apple apoiasse essa afirmação. O ex-presidente Barack Obama perguntou ao falecido CEO da Apple, Steve Jobs, sobre a fabricação de iPhones nos EUA, ao que Jobs respondeu em um jantar em 2011: “Esses empregos não estão voltando.”

Preocupações Sobre o Aumento dos Custos dos iPhones

O analista da Bank of America Securities, Wamsi Mohan, revelou em abril que o iPhone 16 Pro, atualmente precificado em $1.199, poderia ver um aumento de preço de 25% apenas devido aos custos de mão de obra. O custo estimado novo seria em torno de $1.500. Dan Ives, da Wedbush, estimou que o custo de um iPhone fabricado nos EUA poderia subir para $3.500 após o anúncio da tarifa de Trump. Ives também estimou que a Apple precisaria gastar $30 bilhões nos próximos três anos para mover 10% de sua cadeia de suprimentos para os EUA.


Hassett sobre Tarifas e a Posição da Apple

Kevin Hassett afirmou: “Se você acha que a Apple tem uma fábrica em algum lugar produzindo um número determinado de iPhones e deve vendê-los a qualquer custo, então as tarifas cairão sobre a Apple, não sobre os consumidores, porque se trata de uma oferta elástica.” Ele enfatizou que o objetivo da administração não é prejudicar a Apple, mas sim alcançar um resultado justo.

As ameaças de Trump vieram após a Apple anunciar um investimento de $1,5 bilhão na Índia, movendo parte da produção de iPhones para fora da China. Trump expressou sua insatisfação com essa medida durante sua recente viagem ao Oriente Médio.


O Foco de Trump na Cadeia de Suprimentos da Apple

Em seu novo livro A Capital da Maior Empresa do Mundo, o jornalista Paul McGee explica como os enormes investimentos estrangeiros da Apple e seu envolvimento na China foram fundamentais para transformar a economia e o setor de tecnologia do país. Ele também mencionou que fornecedores da Apple, como a Foxconn, transmitiram conhecimento tecnológico a concorrentes chineses como a Huawei.

A Foxconn, fornecedora de iPhones da Apple, enfrentou escrutínio sobre as condições de trabalho, incluindo um incidente em 2011 em que uma série de suicídios de trabalhadores levou a empresa a instalar redes ao redor de alguns de seus prédios. Grupos de supervisão também levantaram preocupações sobre as condições de trabalho exaustivas, com trabalhadores sendo forçados a fazer horas extras.


A Complexidade da Fabricação do iPhone

O CEO da Apple, Tim Cook, afirmou em uma entrevista de 2017 que outro desafio era a falta de trabalhadores americanos qualificados. Cook reconheceu que os EUA não têm engenheiros de ferramentas suficientes, que trabalham em máquinas que pegam designs sofisticados da Apple e os transformam em produtos físicos.

Em 2017, o presidente Trump anunciou um investimento de $10 bilhões da Foxconn para construir fábricas em Wisconsin. No entanto, o fabricante de iPhones nunca esteve oficialmente associado à fábrica da Foxconn em Wisconsin, mas isso não impediu Trump de afirmar que a Apple construiria três grandes fábricas nos EUA.


A Cadeia de Suprimentos Global dos iPhones

Apesar de quaisquer esforços para fabricar iPhones nos EUA, Wamsi Mohan apontou que uma parte significativa dos componentes que compõem um iPhone vem de países ao redor do mundo, sobre os quais os EUA impuseram tarifas. A maioria dos iPhones é produzida na Ásia, com a TSMC fabricando o processador em Taiwan, displays feitos por empresas sul-coreanas como LG ou Samsung, e muitos outros componentes produzidos na China. Mohan acredita que a Apple enfrentará tarifas na maioria das peças, a menos que consiga garantir isenções para componentes individuais.



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