Esta semana, a Suprema Corte dos EUA limitou significativamente a autoridade de Donald Trump—enquanto lhe concedeu o poder de remover certos funcionários federais, afirmou firmemente que o Federal Reserve está fora de alcance. Em uma decisão histórica, o tribunal erigiu uma barreira legal que protege o banco central da América de interferências presidenciais.
🔹 Presidente Pode Demitir Alguns, Mas Não Todos
Em uma decisão de 6–3, o Tribunal decidiu que Trump tinha a autoridade para demitir Gwynne Wilcox, uma ex-membro da Comissão Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB), e Cathy Harris do Conselho de Proteção dos Sistemas de Mérito (MSPB). Ambas as mulheres foram nomeadas para seus cargos, mas foram removidas por Trump durante sua presidência. Elas processaram, argumentando que o presidente havia ultrapassado sua autoridade legal.
Embora os tribunais inferiores inicialmente tenham apoiado-os, a Suprema Corte anulou essas decisões. Os juízes argumentaram que a Constituição dos EUA concede ao presidente o poder executivo, que inclui o direito de remover oficiais que exercem esse poder em seu nome—exceto se uma exceção específica se aplicar.
🔹 O Fed É uma Zona Protegida
No entanto, os juízes foram claros: essa decisão não se aplica ao Federal Reserve. O Tribunal afirmou que o Fed é uma "entidade estruturada de maneira única e historicamente distinta" e não pode ser comparada a outras agências federais.
Isso significa que nenhum presidente—nem mesmo Trump—pode demitir livremente os líderes do banco central sem violar a lei. Esse é um ponto chave, dado o histórico de tensão de Trump com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, a quem nomeou, mas depois criticou severamente.
🔹 Tribunal: O Fed Não Faz Parte do Poder Executivo Rotineiro
A decisão deixa claro que o Federal Reserve é visto como uma instituição independente. Não faz parte diretamente do ramo executivo do presidente e, portanto, não pode ser governado da mesma maneira que os escritórios federais típicos.
O Tribunal argumentou que o governo poderia sofrer mais danos se um oficial removido permanecesse no poder do que se alguém fosse demitido ilegalmente. Mas esse raciocínio não se aplica ao Fed, que opera sob um status legal especial.
🔹 Juízes Liberais Discordam
Três juízes liberais—Sonia Sotomayor, Elena Kagan e Ketanji Brown Jackson—discordaram. Eles acreditavam que remover Wilcox e Harris antes que o processo legal estivesse completo era injusto e prematuro. No entanto, a maioria se manteve firme, permitindo que Trump removesse os oficiais—por enquanto.
🔹 Powell Defende Sua Posição
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, já deixou claro sua posição. Durante as críticas públicas de Trump ao Fed, Powell disse em uma coletiva de imprensa em novembro: "A lei não exige que eu renuncie—e eu não vou."
Agora, com a decisão da Suprema Corte, Powell tem o apoio da mais alta corte da nação. Donald Trump—e qualquer futuro presidente—terá que aceitar que não podem interferir nas operações do Federal Reserve.
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