Méliuz dispara na B3 com adoção de Bitcoin como ativo estratégico
A Méliuz (CASH3) viu suas ações subirem 155% em um mês, alcançando R$ 8,38, após anunciar a inclusão de Bitcoin em seu caixa. A valorização foi impulsionada por uma estratégia agressiva de exposição ao ativo digital e pela entrada da empresa no grupo executivo da iniciativa global Bitcoin For Corporations.
O CEO Israel Salmen destacou nas redes sociais que essa é a maior cotação desde maio de 2022. Para ele, o Bitcoin funciona como um “reator” de valor no balanço patrimonial da companhia. A estratégia recebeu apoio expressivo dos acionistas em Assembleia Geral Extraordinária, com quórum de 60,9%, o maior desde o IPO da empresa.
Apesar de ainda não atingir os 66% necessários para ratificação total, uma nova assembleia já foi convocada. A expectativa é de avanço na aprovação da política de alocação de caixa em Bitcoin.
A adesão à Bitcoin For Corporations sinaliza um posicionamento mais firme da Méliuz no cenário global de fintechs voltadas para ativos digitais. A iniciativa reúne empresas que integram o Bitcoin como ferramenta de preservação de valor e diferencial competitivo.
Analistas também observam o movimento com otimismo. O investidor Mises Capital, em entrevista recente, projetou que as ações da Méliuz podem chegar a R$ 14,98, caso a companhia amplie sua alocação em Bitcoin para 20% do caixa. Desde então, os papéis avançaram 76%, e restam pouco mais de 66% de valorização para que essa meta seja alcançada.