Uma plataforma que transforma vídeos de jogadas em NFTs e permite que torcedores invistam diretamente em atletas profissionais e amadores em ascensão foi a proposta vencedora do hackathon. Batizado de Champ, o projeto vai representar o Brasil no Hacking Paris 2025, competição internacional promovida pela principal provedora de blockchain voltada ao esporte e entretenimento.
Criado por Bruna Uchôa, Filipe Saraiva e Wellington Camurça, o projeto Champ foi o único a propor uma solução dentro da trilha de monetização e conteúdo. O sistema utiliza inteligência artificial para analisar vídeos reais de jogadas realizadas por atletas profissionais e amadores. Esses registros são então convertidos em NFTs na blockchain da Chiliz.
A proposta é permitir que fãs acompanhem e apoiem financeiramente seus atletas favoritos de forma direta, criando uma relação de incentivo e participação.
A tecnologia proposta busca ampliar o alcance e a visibilidade de talentos que ainda não estão no radar de grandes clubes ou patrocinadores. Segundo seus criadores, a plataforma oferece um novo tipo de interação social para o universo esportivo, superando a lógica das redes sociais tradicionais.
O que mais nos marcou foi a receptividade surpreendente à nossa proposta — ver especialistas e entusiastas acreditando no potencial da Champ reforçou ainda mais nosso propósito de dar voz aos atletas por meio da inovação e da descentralização, afirmou Bruna Uchôa.
Com a vitória na etapa nacional, o time garantiu um prêmio de US$ 1 mil em tokens CHZ. A equipe também garantiu vaga na edição global, que acontecerá de 11 a 13 de julho no estádio Parc des Princes, em Paris.
Levar o projeto Champ ao palco internacional, especialmente em um local tão emblemático como o estádio do PSG, é uma honra imensa, comentou Filipe Saraiva.
Hackathon destaca soluções em blockchain para o esporte
Projeto que une blockchain e IA vai representar o Brasil em Paris | Foto: Divulgação
Além da Champ, outros dois projetos se destacaram. O segundo lugar foi para o Fanatique, que propôs o uso de Fan Tokens para agilizar o consumo em estádios, recebendo US$ 1.250. Já o terceiro colocado, FanPass, criou um marketplace de ingressos com base em DeFi e NFTs, sendo premiado com US$ 750.
Para Bruno Pessoa, Country Manager da Chiliz no Brasil, o hackathon é um indicativo de como o uso de blockchain pode se expandir além do setor financeiro. “SportFi não é apenas uma tendência, mas uma nova forma de entender a economia do esporte e se relacionar com ele”, afirmou.
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