Todas as vezes em que o assunto são as criptomoedas, em algum momento existe a pergunta sobre “quanto é possível ganhar” com elas. O mercado cripto segue em expansão, trazendo oportunidades tanto para veteranos do setor quanto para quem está começando agora.

Em 2025, despontam inúmeras formas de aproveitar o potencial cripto para complementar a renda, indo muito além de simplesmente comprar e esperar a valorização do ativo (o clássico HODL). 

Neste artigo, apresentamos cinco abordagens práticas e bem estruturadas que podem gerar até R$1.000 por mês de maneira consistente, desde o staking de ativos até a participação em projetos de finanças descentralizadas (DeFi).

Além disso, para quem deseja entrar nessa área com mais confiança, é fundamental entender que cada estratégia tem riscos, custos de operação e diferentes níveis de dedicação exigida. Ou seja, um método que funcione bem para alguém com perfil mais conservador pode não servir para outro que seja agressivo em busca de maiores retornos, e vice-versa. 

A chave está em conhecer as opções, testar as que fazem sentido com seu tempo disponível e, sobretudo, manter-se atualizado com as mudanças rápidas do universo cripto. Dito isso tudo, vamos para o ponto que te fez se interessar por esse conteúdo!

1) Staking: Lucre ao Apoiar Redes Blockchain

O staking é um mecanismo que permite gerar renda passiva de forma simples. Você deixa uma certa quantia em cripto bloqueada em uma carteira apropriada para auxiliar na validação das transações em blockchains que operam no modelo de Proof of Stake (PoS). Em troca desse suporte, você recebe recompensas na forma de mais unidades daquela criptomoeda. 

Redes como Ethereum, Solana e Cardano oferecem retornos que podem variar de 5% a 12% ao ano, dependendo de fatores como volume total staked, demanda pela moeda e políticas de inflação ou queima de tokens.

Na prática, o staking funciona como se você “emprestasse” sua criptomoeda para a rede, ajudando na segurança e na integridade das operações. Para usuários que não querem ficar trocando de cripto o tempo todo, essa é uma forma de ver o saldo crescer ao longo dos meses. É quase como um HODL, só que turbinado.

Se você investir algo em torno de R$10.000 numa moeda de staking, poderá, ao final de um ano, ter recebido algo próximo de R$500 a R$1.200 em recompensas, dependendo da taxa. Esse número, claro, pode oscilar em função de variações de preço da moeda. Plataformas como a Binance facilitam bastante esse processo, pois possibilitam staking direto no aplicativo, sem a necessidade de configurações manuais avançadas.

O maior cuidado aqui é pesquisar a rede escolhida, afinal, se o token cair muito em valor, seu ganho percentual acaba corroído pela desvalorização. Mesmo assim, para quem tem perfil de investidor de médio a longo prazo, o staking é uma forma de extrair rendimento passivo sem ter que fazer operações de compra e venda diárias.

2) Trading Diário: Aproveite a Volatilidade do Mercado

Para quem tem disponibilidade de tempo e vontade de acompanhar o mercado de perto, o day trading em criptomoedas pode ser uma estratégia lucrativa. A lógica é comprar determinado token quando o preço cai e vendê-lo na mesma ou na próxima sessão de negociação, buscando lucrar com as oscilações diárias ou semanais. 

Para operar dessa forma, é essencial dominar pelo menos o básico de análise técnica, usar gráficos de velas e indicadores como RSI ou médias móveis, e, claro, ficar de olho nas notícias que podem impulsionar ou derrubar uma criptomoeda.

Ao contrário do staking, em que o investidor deixa seu recurso bloqueado e recebe pela participação que esses tokens têm na rede, o trading requer sangue frio e disciplina. É recomendável definir um valor de capital que se está disposto a arriscar por operação e estabelecer ordens de stop-loss para limitar possíveis perdas. 

Muitos traders utilizam um percentual de ganho diário como meta, por exemplo, tentam lucrar de R$50 a R$100, e, se atingirem esse valor, param de operar para evitar que os lucros acabem virando prejuízo nas próximas operações. Há quem, seguindo esse método, consiga chegar ao fim do mês com R$2.000 ou até R$3.000 a mais na conta.

Entretanto, é importante ressaltar que essa estratégia pede acompanhamento constante do mercado e um controle emocional rigoroso, pois o risco de perdas rápidas é alto, principalmente quando surgem notícias negativas ou movimentos de “whales”, que são aqueles investidores graúdos cujas movimentações afetam bastante o mercado.

3) Programas de Cashback e Recompensas em Criptomoedas

Muitas empresas e plataformas de pagamento perceberam que oferecer criptomoedas como forma de cashback ou recompensa é um atrativo para clientes que querem acumular ativos digitais sem gastar dinheiro extra. Hoje, encontramos cartões de débito ou crédito que retornam um pequeno percentual de cada compra em Bitcoin, Ethereum ou tokens nativos de uma plataforma. A cada transação, você obtém frações de criptomoedas que, com o tempo, podem se converter em uma quantia interessante.

Além dos cartões, existem navegadores, aplicativos de pesquisa e até lojas online que dão bônus em tokens por usar seus serviços ou visualizar anúncios. Um exemplo é o Brave Browser, que recompensa com Basic Attention Token (BAT) cada vez que o usuário opta por ver propagandas selecionadas. Dependendo do seu ritmo de gastos ou interações, dá para receber algo que se aproxima de R$500 a R$1.000 por mês, sem grandes esforços além do consumo rotineiro.

É verdade que o retorno tende a ser modesto, mas esse gotejar constante de criptos pode se tornar relevante a médio e longo prazo. Até porque, não se esqueça: esse retorno muitas vezes é em criptos mesmo, e as cotações ao longo do tempo podem entregar ganhos consideráveis. 

Para muitos iniciantes, é a maneira mais simples de “experimentar” o mundo cripto sem necessariamente tirar dinheiro do bolso, além de servir como incentivo para aprender mais sobre carteiras e transações.

4) Produção de Conteúdo sobre Criptomoedas

Se você tem facilidade em comunicação e gosta de compartilhar conhecimento, produzir conteúdo sobre cripto pode render ganhos interessantes. Isso vale para blogs, canais de YouTube, podcasts ou perfis em redes sociais, todos abordando temas como análise de mercado, tutoriais de DeFi, novidades em tokens, estratégias de investimento, entre outros.

As fontes de renda incluem monetização de vídeos em plataformas como o YouTube, acordos de afiliados com corretoras, patrocínios de projetos cripto e até criação de cursos ou e-books. 

Com um canal bem estruturado, é possível ter uma renda mensal que venha a superar R$1.000, dependendo de quantas visualizações você atrai. A vantagem é que se aprende muito ao produzir conteúdo, pois é preciso pesquisar e testar plataformas, tornando-se um estudioso do assunto. Por outro lado, requer dedicação para criar conteúdo frequente e de qualidade.

Para quem está começando, a dica é escolher um nicho (por exemplo, só falar de altcoins promissoras ou só de DeFi), mantendo uma linguagem clara e mostrando alguma experiência ou resultados pessoais. Assim, a audiência tende a confiar mais e a engajar com o conteúdo.

5) Farming e Liquidity Pools: Participando de DeFi

No cenário das finanças descentralizadas (DeFi), surgiram conceitos como yield farming e liquidez em pools (liquidity pools), que consistem em fornecer criptomoedas para protocolos de troca ou empréstimo descentralizados em troca de recompensas em tokens ou participação nas taxas de transação. Essa foi uma das maiores sensações de 2023 e 2024, e em 2025 continua relevante, embora o hype inicial tenha diminuído.

Talvez você tenha pensado que esse meio seja igual ao Staking, mas há uma diferença fundamental: naquele outro você bloqueia recursos para participar da rede de transações e, aqui, o aspecto é de fornecimento de liquidez para que o mercado funcione. Staking tem relação com a operação da rede em si e, no caso das Liquidity Pools, a ideia é mais direcionada ao aspecto financeiro das transações (os empréstimos em si).

O “yield farming” envolve escolher protocolos que pagam juros ou recompensas especiais para quem disponibiliza liquidez. Já participar de pools de liquidez significa depositar pares de tokens para que outros possam fazer trocas sem que haja uma contraparte direta. Em troca, o usuário ganha parte das taxas geradas pelos swaps. A rentabilidade pode oscilar entre 5% e 30% ao ano, dependendo da popularidade do pool e da variação dos preços dos tokens.

Como sempre lembramos, vale frisar novamente que existem riscos, e um dos mais relevantes nesse caso é o impermanent loss (quando o valor de um dos tokens muda significativamente em relação ao outro, causando perda relativa). Por isso, quem decide mergulhar no DeFi deve estudar bem o funcionamento dos pools, escolher redes e projetos auditados e manter uma reserva em stablecoins para cobrir eventuais desvalorizações. 

Mesmo diante desse risco, ainda assim é plenamente possível chegar a uma renda mensal próxima de R$1.000 se o volume depositado for suficiente e o protocolo se mostrar estável.

Regras de Ouro para Maximizar Lucros e Evitar Surpresas

Independente do meio que você estiver pensando em adotar, quando falamos em ganhar R$1.000 mensais com criptos, cada estratégia tem seus prós e contras que valem ser observados com atenção.

O staking e o “cashback em cripto” exigem menos dedicação, mas geram retorno mais modesto. O trading diário ou a produção de conteúdo podem oferecer resultados mais altos, porém demandam tempo e conhecimento. Já o DeFi pode mesclar alto rendimento com risco considerável. Em qualquer cenário, a diversificação de estratégias ajuda a diluir riscos e a aproveitar múltiplas fontes de receita.

Vale enfatizar a importância de estudar com cuidado o token, protocolo e plataforma em que se deseja investir tempo ou dinheiro. Não é raro surgirem golpes, projetos sem sustentação ou plataformas que simplesmente não conseguem manter a segurança prometida. A leitura de whitepapers, a checagem de equipes e parceiros, além do acompanhamento de fóruns e redes sociais, faz toda a diferença. Sempre que possível, comece com valores menores até ganhar confiança.

Outra dica relevante é acompanhar a evolução regulatória em 2025. Muitos países já discutem diretrizes claras para stablecoins, tokens de segurança e produtos DeFi, o que poderá mudar a forma de operar ou mesmo restringir alguns serviços. Estar atualizado quanto às leis e exigências fiscais protege seu patrimônio contra surpresas — como bloqueios de conta ou multas por falta de declaração.

Por fim, quem se interessa por esse mercado deve manter uma postura de aprendizado constante. Quanto mais se entende de análise técnica, fundamentos de blockchain e tendências macroeconômicas, maiores as chances de estar no lugar certo e na hora certa. 

O universo cripto é movimentado e não dorme nunca, mas é certamente recompensador para quem se organiza, corre atrás de conhecimento e seleciona oportunidades compatíveis com seu perfil de risco. Dessa forma, obter R$1.000 extras por mês se torna um objetivo alcançável, especialmente quando combinamos várias das estratégias listadas acima e agregamos disciplina na execução.

Qual estratégia mais te atraiu? Conta pra gente!

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