Principais Conclusões:
Um projeto de lei propõe expandir a Lei de Mercados de Capitais da Coreia do Sul para incluir ativos digitais como ativos subjacentes aos ETFs.
As empresas fiduciárias poderiam legalmente manter e gerenciar ativos digitais, sob regras mais claras para delegação e custódia.
Algumas figuras da indústria alertam que intermediar derivativos vinculados a ativos digitais requer rigorosos controles de risco.
Min Byung-deok, um membro do Partido Democrático da Coreia do Sul, apresentou um projeto de lei em 27 de junho para emendar a Lei de Mercados de Capitais, segundo o News1. A proposta expandiria o escopo dos ativos subjacentes para ETFs para incluir ativos digitais como Bitcoin.
A emenda estabelece um quadro legal permitindo que empresas fiduciárias mantenham e gerenciem ativos digitais como propriedade fiduciária. Também descreve condições para delegar a custódia de ativos virtuais a provedores de serviços registrados.
Legislador propõe projeto de lei para permitir ETFs baseados em ativos digitais
O projeto faz parte da agenda do presidente Lee Jae-myung para integrar ativos digitais ao sistema financeiro. Um roteiro separado da Comissão de Serviços Financeiros permitiria que investidores institucionais com mais de 10 bilhões de KRW em ativos negociassem ativos virtuais a partir do final de 2025.
Os apoiadores dizem que a emenda fornece uma base legal para ETFs baseados em ativos digitais e melhora as proteções para investidores por meio de regras claras sobre gestão fiduciária. Também inclui medidas para expandir o mercado de derivativos, permitindo estratégias de gestão de risco utilizando ativos digitais.
Céticos argumentam que intermediar derivativos de ativos digitais requer gestão de risco rigorosa. Alguns participantes da indústria dizem que apenas empresas com capacidade suficiente devem ser autorizadas a oferecer tais produtos.
Atualmente, a Coreia do Sul proíbe ETFs que utilizam ativos digitais como ativos subjacentes, forçando investidores domésticos a negociar no exterior ou depender de mercados não regulamentados. A nova medida poderia criar um caminho regulamentado para participar deste mercado domesticamente.
A Coreia do Sul avança em meio à incerteza global
Se aprovado, a emenda permitiria que gestores de ativos desenvolvessem produtos financeiros vinculados a ativos digitais, aumentassem a diversidade do mercado de ETFs e melhorassem a transparência e supervisão no setor. Min disse que o projeto promoveria o crescimento enquanto fortalece as proteções para investidores coreanos.
Enquanto reguladores globais ponderam estruturas para ETFs de ativos digitais, muitas jurisdições ainda lutam com questões básicas de avaliação, custódia e conformidade transfronteiriça. Na ausência de padrões uniformes, os países frequentemente se movem em ritmos diferentes, o que pode levar a arbitragem regulatória e proteções inconsistentes para investidores.
Observadores da indústria dizem que qualquer mudança nas regras de ETFs poderia influenciar debates mais amplos sobre tributação de ativos digitais, padrões de relatórios e como as finanças digitais se encaixam nas estratégias de crescimento nacional.
Perguntas Frequentes (FAQs)
Por que alguns estão preocupados com as disposições sobre derivativos?
Críticos argumentam que derivativos vinculados a ativos digitais envolvem riscos que devem ser geridos por empresas com controles de risco adequados.
Como isso se compara com as tendências globais?
Enquanto os EUA aprovaram ETFs de Bitcoin e Ethereum, muitos países ainda debatem regras sobre custódia, tributação e proteções para investidores.
Isso poderia afetar outras partes da regulamentação financeira da Coreia do Sul?
Potencialmente. Analistas dizem que as regras de ETFs frequentemente se cruzam com políticas fiscais, padrões de relatórios e estratégias nacionais de finanças digitais.
A postagem O legislador sul-coreano propõe projeto de lei de ETF para incluir ativos virtuais apareceu primeiro no Cryptonews.