O CEO da Tether mira a dominância na mineração de Bitcoin em 2025.
2 bilhões de dólares já investidos em mineração e energia.
Software de mineração de código aberto a ser lançado até o quarto trimestre.
A Tether, a empresa por trás da stablecoin USDT, está se aprofundando na mineração de Bitcoin. O CEO Paolo Ardoino revelou recentemente um objetivo ousado: fazer da Tether a maior mineradora de Bitcoin do mundo até o final de 2025.
Falando na conferência Bitcoin 2025 em Las Vegas, Ardoino chamou o objetivo de "muito realista." A empresa já investiu mais de 2 bilhões de dólares em produção de energia e infraestrutura de mineração—colocando-a em competição direta com gigantes da mineração estabelecidos.
Uma grande parte de sua estratégia inclui o desenvolvimento de um sistema operacional de mineração (MOS), projetado para gerenciar e otimizar operações de mineração em larga escala. Este software deve se tornar de código aberto no final de 2025.
Poder Financeiro e Estratégia
A Tether não está apenas falando alto—ela tem o dinheiro para respaldar isso. A empresa possui mais de 100.000 BTC, detém mais de 50 toneladas de ouro, controla 120 bilhões de dólares em Títulos do Tesouro dos EUA, e gera 13 bilhões de dólares em lucros anuais.
Essa base financeira permite que a Tether expanda rapidamente suas operações, construa fazendas de mineração e garanta parcerias de energia em todo o mundo. Esses movimentos podem posicioná-la para superar líderes atuais como Marathon Digital e Riot Platforms em capacidade de mineração.
A Tether realmente pode liderar a mineração de Bitcoin?
A meta da Tether para 2025 é ambiciosa, mas alcançável, dado seu ímpeto. Sua mistura de capital profundo, desenvolvimento tecnológico e implementações de infraestrutura pode abalar o mundo da mineração de Bitcoin.
No entanto, para superar mineradores bem estabelecidos, a Tether deve escalar rapidamente e de forma eficiente. Os próximos meses serão cruciais para ver se a visão de Ardoino se torna realidade.