À medida que as tensões geopolíticas aumentam no Oriente Médio, o Federal Reserve dos EUA está se preparando para aumentar as taxas de juros mais uma vez. O que impulsiona essa decisão é um aumento acentuado nos preços do petróleo, que pode reacender a pressão inflacionária e perturbar a estabilidade econômica.
🔹 Preços do petróleo disparam em meio à crise do Hormuz
A situação escalou após os EUA lançarem ataques aéreos em três locais nucleares iranianos em retaliação à resposta anterior do Irã aos ataques israelenses. Em um movimento ousado, Teerã fechou o Estreito de Hormuz - a rota de comércio de petróleo mais crítica do mundo.
Este ato pode ter repercussões massivas: o JP Morgan alerta que, se o fechamento persistir, os preços do petróleo podem disparar para $130 por barril, empurrando a inflação dos EUA de volta para 5%. Isso forçaria o Fed a agir de forma decisiva, assim como fez em 2023, quando aumentou as taxas duas vezes em meio a uma inflação semelhante.

🔹 O choque do petróleo significa custos de empréstimo mais altos
Pesquisas do próprio Fed mostram que aumentos persistentes nos preços do petróleo enfraquecem o consumo, reduzem os investimentos e deprimem o dólar. Para países importadores de petróleo como os EUA, o aumento dos custos do petróleo drena a riqueza nacional e prejudica a produção econômica.
Neste ambiente, cortar as taxas de juros apenas adicionaria combustível ao fogo. Analistas dizem que aumentos de taxa são mais prováveis, especialmente se os preços do petróleo continuarem subindo.
🔹 Estreito de Hormuz: A rede de petróleo do mundo
O estreito de 34 quilômetros de largura lida com 20% das exportações globais de petróleo e mais gás natural liquefeito do que os canais do Panamá e de Suez juntos. É a artéria do mercado de energia global, e a Marinha dos EUA manteve uma presença lá por décadas devido à sua importância estratégica.
Se o Irã seguir em frente com um fechamento total, uma resposta militar de Washington, Tel Aviv ou ambos é quase inevitável.
O senador dos EUA Marco Rubio pediu à China que desescalasse a situação, instando Pequim a pressionar Teerã. A China é o maior cliente de petróleo do Irã e mantém fortes laços diplomáticos, enquanto também condena publicamente os ataques aéreos israelenses.
🔹 Trump exige cortes, Powell permanece em silêncio
Enquanto isso, Donald Trump continua pressionando por taxas de juros mais baixas, assim como fez durante sua campanha de reeleição em 2024. Ele atacou implacavelmente o presidente do Fed, Jerome Powell, tanto em conferências de imprensa quanto online.
Powell, no entanto, permanece em silêncio, evitando o drama político enquanto se concentra nos riscos econômicos. Mas com a inflação prestes a retornar, sua posição parece cada vez mais validada.
🔹 Fed entre Política e Inflação
O Fed agora está atrapado entre a pressão política de Trump e a realidade econômica do aumento dos custos de energia. Se o petróleo subir para $130, uma ação rápida será necessária.
“Quanto maior o choque do petróleo, mais difícil é domar a inflação”, alertam os especialistas. E todos os sinais apontam para novos aumentos de taxa, mesmo que isso desacelere o crescimento econômico no curto prazo.
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