A China reduziu sua posição na dívida dos EUA em abril, alcançando um baixo recorde de 16 anos em suas participações. A redução está relacionada ao cenário contínuo da guerra tarifária, onde as tensões entre os dois países aumentaram devido à promulgação de tarifas exorbitantes.

China Reduziu Exposição à Dívida dos EUA em Abril, Atingiu Baixo Recorde em 16 Anos
Números provenientes do Departamento do Tesouro dos EUA confirmam que a China está reduzindo consistentemente sua exposição à dívida dos EUA, já que a nação asiática se desfez de algumas de suas reservas em títulos durante abril. A China vendeu $8,2 bilhões de sua reserva de títulos do Tesouro dos EUA e atualmente mantém $757 bilhões, mesmo que tenha alcançado sua menor exposição a papéis dos EUA em 16 anos.
Embora uma redução de quase 1,5% não possa ser considerada uma mudança de jogo, abril marca o segundo mês consecutivo em que a China reduz a exposição aos papéis da dívida americana. Em junho, a China diminuiu suas participações no Tesouro dos EUA em $18,9 bilhões, caindo para a terceira posição entre os detentores de dívida dos EUA.
A queda aconteceu em meio a um conflito comercial quando o presidente Donald Trump impôs tarifas exorbitantes de mais de 100% sobre as importações chinesas. A China também retaliou, impondo tarifas semelhantes sobre certos produtos importados dos EUA.
À medida que esse conflito evolui, analistas chineses expressaram suas preocupações sobre a possibilidade de essas participações serem transformadas em armas dentro de um esquema de sanções. Wang Xin, diretor geral do escritório de pesquisa do Banco Popular da China, afirmou que já houve desenvolvimentos por parte de outras nações indo nessa direção.
Ele explicou:
Já testemunhamos mudanças significativas nesse sentido, incluindo uma queda na confiança do mercado em relação ao dólar americano.
No entanto, mesmo com um recente rebaixamento pela Moody's, que destacou o status problemático da Dívida Federal, as participações totais do Tesouro dos EUA estão próximas de números recordes históricos, com os detentores guardando $9,01 trilhões em títulos, obrigações e notas de diferentes maturidades.
Enquanto investidores privados optaram por vender esses títulos em abril, instituições oficiais compraram $1,5 bilhões, mostrando a contínua confiança dos bancos centrais na dívida dos EUA, mesmo com a atual perspectiva problemática para a economia do país.
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