Já mudou de casa achando que seria fácil?

Sim, eu também. Grande erro.

Você começa se sentindo produtivo.

Caixas. Fita adesiva. Uma lista de afazeres. Talvez uma playlist do Spotify chamada “Novo Começo”.

Três gavetas depois, você está suando como um padre em uma boate.

Quando você chega no armário, entrou em um buraco negro emocional:

Cartas antigas. Fotos. Aquela blusa de moletom que você só usou durante os términos.

E o carregador de um telefone que morreu antes da COVID. Só para garantir.

Mover não é apenas mudar.

É uma crise de identidade completa com amendoins de embalagem.

Você começa a se fazer perguntas profundas:

“Eu realmente preciso de 12 canecas?”

“Por que eu guardei o cartão de aniversário do meu ex?”

“Sou um acumulador ou apenas sentimental com mau gosto?”

Mas aqui está a verdade:

Mudar é como você limpa a casa na sua vida.

Você se livra do que te pesa.

Você carrega o que ainda importa.

E de alguma forma, isso é o suficiente.

Então agora estou aqui.

Cansado. Dolorido. Sentado no chão do meu novo lugar, comendo pizza fria,

bebendo cerveja morna, cercado por caixas e uma estranha sensação de esperança.

Novo capítulo.

O mesmo eu… apenas com menos cabos.

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Já passou por uma mudança assim?

Deixe um comentário, retweete se você se identifica — ou se ainda está escondendo seu primeiro player de MP3 em uma caixa de sapatos em algum lugar.

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