Tentativas de fraude na MEXC dobraram para 80.057 no 1º trimestre de 2025, com mais de 3.000 sindicatos de fraude identificados.
A Índia, a Indonésia e as regiões da CEI lideram em contas sinalizadas, com a Indonésia vendo um aumento de 1.303% na fraude.
A MEXC aprimora a detecção em tempo real, controles de risco e planeja novas iniciativas educacionais para combater o aumento da fraude.
A bolsa de criptomoedas MEXC revelou um aumento na fraude de negociação durante o 1º trimestre de 2025 através de uma postagem recente no blog. A plataforma notou um aumento de 200% nas tentativas de negociação fraudulentas em relação ao trimestre anterior. A atividade fraudulenta está concentrada principalmente na Índia, Indonésia e região da CEI. O relatório da MEXC indica que esse aumento decorre de negociações simuladas, manipulação de mercado e operações de bots automatizados. Esses desenvolvimentos destacam os riscos emergentes dentro dos mercados de criptomoedas em rápido crescimento e demandam controles de risco mais robustos.
Aumento da Atividade Fraudulenta em Diversas Regiões
A MEXC identificou 80.057 tentativas de fraude no 1º trimestre de 2025, dobrando em relação ao trimestre anterior. A bolsa descobriu mais de 3.000 sindicatos de fraude distintos envolvidos nesses esquemas. A Índia registrou quase 27.000 contas suspeitas, tornando-se a maior fonte de fraude. A Indonésia seguiu com 5.603 contas sinalizadas, e a região da CEI respondeu por 6.404. A atividade suspeita da Indonésia aumentou em 1.303% em comparação ao 4º trimestre de 2024. Enquanto isso, os casos de fraude na região da CEI aumentaram em 245%.
Fonte: MEXC
Dois fatores principais contribuíram para o aumento: a listagem proativa de tokens de mercados emergentes pela MEXC e suas baixas taxas de negociação. Essas características atraem muitos usuários de varejo e institucionais. No entanto, também apelam a atores mal-intencionados que buscam locais de baixa custo e alta liquidez para manipulação. O rápido crescimento de usuários nessas regiões muitas vezes supera os níveis de alfabetização financeira. De acordo com o Centro Nacional de Educação Financeira, apenas 27% dos adultos indianos atendem aos padrões básicos de alfabetização financeira. Entre os millennials indianos, apenas 19% demonstram compreensão financeira adequada, apesar da alta confiança.
Influência das Mídias Sociais e Vulnerabilidades do Mercado
Muitos novos usuários entram nos mercados de criptomoedas através de campanhas virais ou recomendações de influenciadores. No entanto, alguns influenciadores fornecem conselhos enganosos ou agem de forma maliciosa. Sindicatos de fraude usam plataformas como Telegram e YouTube para promover "grupos de pump" e "lançamentos de tokens secretos."
Essas táticas exploram investidores de varejo com conhecimento financeiro limitado. Na Indonésia e na região da CEI, as condições econômicas fomentam a demanda por especulação em tokens de alto risco. Pesquisas mostram que muitos investidores lá buscam altas recompensas apesar dos riscos significativos. Círculos de negociação social informais foram formados, mas alguns grupos caem nas garras de esforços manipulativos coordenados.
Medidas de Gestão de Risco da MEXC
A MEXC utiliza detecção de fraudes em tempo real e prioriza a vigilância de tokens de baixa capitalização. A bolsa emprega um sistema de controle de risco em múltiplas camadas que combina ferramentas automatizadas, revisão humana e escalonamento regional. Contas suspeitas enfrentam restrições temporárias sob regras de AML alinhadas com diretrizes do GAFI. Essas medidas protegem os usuários de comportamentos manipulativos de negociação e sustentam a equidade do mercado.
A MEXC planeja atualizar suas Diretrizes de Controle de Risco e expandir os esforços de educação do usuário nas regiões afetadas. A bolsa visa aumentar a transparência e fortalecer as proteções. Também lançará a campanha MEXC Guardian Safe Trading e o Guardian Fund para apoiar vítimas de fraude. Esse aumento na manipulação do mercado ecoa tendências anteriores relatadas em março, particularmente na CEI e no Vietnã. Os dados refletem ciclos de fraude específicos da região que impactam plataformas de negociação de criptomoedas em todo o mundo.