Uma vítima foi alegadamente fraudada duas vezes em apenas três horas, perdendo um total de $2,6 milhões em stablecoins devido a golpes de phishing. O primeiro incidente envolveu a transferência de $843.000 em USDT, e cerca de três horas depois, a vítima foi enganada ao enviar mais $1,75 milhão em USDT.

De acordo com a Cyvers, a vítima foi alvo de um golpe de transferência de valor zero, uma técnica de phishing que explora funções de transferência de tokens para enganar os usuários a enviarem fundos reais para os atacantes.

🚨ALERTA🚨 Nosso sistema detectou ~2,6M $USDT de perda em um golpe de contaminação de endereço direcionado envolvendo transferências de valor zero. Uma única vítima foi repetidamente enganada pelo mesmo endereço do atacante.

Primeiro, a vítima perdeu 843K $USDT. ⏳ Cerca de 3 horas depois, a mesma vítima enviou 1,75M… pic.twitter.com/WWVlrZvavK

— 🚨 Alertas Cyvers 🚨 (@CyversAlerts) 26 de maio de 2025

Neste golpe, o atacante transfere zero tokens da carteira da vítima para um endereço fraudulento. Como nenhum fundo real é movido, o atacante não precisa ter acesso à chave privada da vítima.

Quando a vítima verifica mais tarde seu histórico de transações e vê a transferência de saída, ela pode confiar erroneamente no endereço falso, pensando que é um com o qual já lidou antes. Por causa disso, ela poderia enviar inconscientemente fundos para o endereço do atacante mais tarde.

Golpes de Phishing

Golpes de phishing são comumente usados por atacantes para roubar criptomoedas dos usuários. Em março de 2025, usuários da Coinbase perderam mais de $46 milhões devido a esses golpes. A exchange anunciou recentemente planos para compensar as vítimas cujas informações pessoais foram vazadas.

No terceiro trimestre de 2024, golpes de phishing em criptomoedas custaram aos entusiastas cerca de $127 milhões, afetando cerca de 11.000 vítimas até setembro. Uma vítima supostamente perdeu $32 milhões após assinar uma assinatura de permissão.

Os atacantes empregam várias técnicas de phishing para roubar criptomoedas, frequentemente enganando as vítimas a clicarem em links aparentemente legítimos compartilhados nas redes sociais. Na realidade, esses links levam a golpes projetados para comprometer seus fundos.

Uma técnica semelhante é parecida com a contaminação de endereço, onde atacantes enviam pequenas quantidades de tokens de um endereço que se assemelha muito ao endereço da carteira da vítima.

O objetivo é enganar a vítima para acreditar que este é um endereço confiável com o qual ela já interagiu antes, fazendo com que ela envie erroneamente fundos para o endereço do atacante em transações futuras, resultando em perdas financeiras significativas.

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