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É uma grande aposta, mas não sem precedentes. O CEO da Strategy, Michael Saylor, previu que o iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock se tornará o maior ETF do mundo nos próximos 10 anos. É um gráfico ousado a ser traçado em um mercado ainda liderado pelos gigantes do S&P 500 - mas, novamente, esse é Michael Saylor.

Neste momento, a tabela de classificação é uma formação familiar: o ETF S&P 500 da Vanguard (VOO) está no topo, com mais de 573 bilhões de dólares em ativos sob gestão. SPY e IVV completam o trio, cada um confortavelmente acima de 500 bilhões. O IBIT, por outro lado, está apenas começando - mas o que falta em escala, compensa em impulso.

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Até hoje, a BlackRock possui mais de 582.000 BTC através do IBIT, avaliado em mais de 54,2 bilhões de dólares. Isso a coloca logo abaixo do 35º maior ETF por AUM, no entanto, já está apresentando volumes de negociação diários superiores a 45 milhões de ações.

Ainda assim, esse tipo de aumento na atividade não passa despercebido - especialmente quando se fala de uma classe de ativos que nem mesmo estava no radar da maioria das instituições há alguns anos.

Esta não é a primeira previsão exagerada de Saylor sobre o Bitcoin. Ele já sugeriu anteriormente que o ativo poderia eventualmente alcançar uma avaliação de 13 milhões de dólares por moeda. Talvez seja otimista demais, mas seu histórico de apostar cedo e dobrar a aposta significa que previsões como essa tendem a ter mais peso do que a maioria.

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O que isso diz sobre a direção que o espaço dos ETFs está tomando? Se um fundo de Bitcoin à vista apoiado pela BlackRock pode superar benchmarks de ações tradicionais, isso representa uma mudança com implicações que vão muito além do cripto. Resta ver se o IBIT pode ultrapassar os gigantes legados.