De acordo com a CryptoPotato, a economia da China registou um crescimento de 5,2% em 2023, mas o seu mercado de ações sofreu uma queda de 10% no ano. Em resposta, alguns investidores chineses procuraram abrigo nas criptomoedas, apesar da proibição governamental do Bitcoin. Esses investidores acreditam que o Bitcoin representa uma reserva ideal de valor além das fronteiras ou ideologias políticas. Há três razões pelas quais a China deveria considerar a revogação da proibição do Bitcoin:
1) Forte procura chinesa apesar da proibição do Bitcoin: O PIB chinês cresceu 5,2% em 2023, mas o seu mercado de ações foi o mercado de ações com pior desempenho no mundo, com uma queda de 10%. Como resultado, o comércio ilícito de Bitcoin na China aumentou para US$ 86 bilhões em transações no ano passado. Alguns chineses veem o Bitcoin como um porto seguro como o ouro. Dylan Run, executivo do setor financeiro baseado em Xangai, disse recentemente à Reuters: “O Bitcoin é um porto seguro, como o ouro”.
2) A China é ideal para Bitcoin: A China possui baixos custos de energia industrial provenientes de usinas termelétricas a carvão, o que é ótimo para os mineradores de Bitcoin. Além disso, é o mais próximo do fornecimento de chips de silício usados para fabricar os ASICs (máquinas de circuito integrado de aplicação específica) que os mineradores de Bitcoin usam atualmente.
3) Rivalidade/Parceria Estratégica com os EUA: Os EUA e a China são rivais estratégicos globais e parceiros geopolíticos, militares e económicos. A China não pode permitir que os EUA e a Europa dominem as taxas de propriedade de Bitcoin e as taxas de hash sem pagar um alto preço em custo de oportunidade. Se o dólar americano perder a sua hegemonia global para as criptomoedas sem fronteiras nas próximas duas décadas, a China deixará de desfrutar dos benefícios da hegemonia do dólar para as suas indústrias de exportação. Permitir que os cidadãos chineses invistam em Bitcoin poderia ajudar a compensar parte dessa perda.