De acordo com a Bloomberg, o fundador da American Bitcoin Academy, um curso on-line de negociação de criptografia, enganou os estudantes em mais de US$ 1 milhão, persuadindo-os a investir em um fundo de hedge falso. De dezembro de 2017 a abril de 2018, Brian Sewell supostamente solicitou investimentos para o Fundo Rockwell, que investiria em criptomoedas. Em vez de lançar o fundo, Sewell converteu os investimentos em Bitcoin, que perdeu quando a carteira que usava foi hackeada. A SEC disse em um comunicado à imprensa anunciando o caso resolvido que Sewell também enganou os investidores sobre a existência do fundo, enviando-lhes extratos mensais falsos. O suposto esquema de fraude de Sewell custou a 15 estudantes cerca de US$ 1,2 milhão, de acordo com o regulador.
“Seja IA, criptografia, DeFi ou alguma outra palavra da moda, a SEC continuará a responsabilizar aqueles que afirmam usar tecnologias que chamam a atenção para atrair e fraudar investidores”, disse a SEC. Sewell e sua empresa, Rockwell Capital Management, concordaram em chegar a um acordo com o regulador, sem admitir ou negar as acusações. Como parte do acordo, a Rockwell Capital concordou em pagar US$ 1,6 milhão e a Sewell, mais de US$ 200 mil. Sewell, listado como contato de mídia da empresa, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. Ele morou em Utah antes de se mudar para Porto Rico, de acordo com a denúncia da SEC.
A ação de fiscalização é a mais recente de uma série de casos que a agência trouxe em relação a ativos digitais. O presidente da SEC, Gary Gensler, disse que o regulador continuará a reprimir a fraude no espaço das criptomoedas.