De acordo com a CryptoPotato, um aumento significativo no fluxo de BTC das carteiras dos mineradores para as exchanges spot foi observado em 29 de janeiro, marcando o maior volume desde 16 de maio de 2023. Mais de 4.000 BTC, equivalentes a aproximadamente US$ 173 milhões, entraram nessas exchanges, sinalizando substanciais pressão de venda. Apesar desse influxo, o mercado parece ter absorvido a pressão com calma, com o Bitcoin sendo negociado acima de US$ 42,8 mil e um aumento semanal constante de 7%.

As reservas da carteira mineira mantiveram a estabilidade desde o início de Janeiro e, embora tenham ocorrido interacções com as bolsas, não se alinharam com um “despejo” grossista destas entidades, indicando uma dinâmica de mercado matizada no meio de uma actividade intensificada. A análise da CryptoQuant também enfatizou a importância de ter cautela ao interpretar narrativas como “os mineradores estão descarregando moedas”, sugerindo que tais análises podem ignorar a possibilidade desses BTC circularem de volta para as carteiras dos mineradores. Os fluxos líquidos de troca de Bitcoin mostraram principalmente tendências negativas, pairando principalmente na zona vermelha durante a semana passada. A transição de bolsas centralizadas para métodos de autocustódia é vista como um sinal positivo, pois diminui a pressão de venda imediata, sendo assim percebida como otimista.

A análise da QCP Capital apresenta uma perspectiva otimista para o Bitcoin no longo prazo, citando o próximo halving quadrienal agendado para abril ou maio. Os dados históricos apoiam a noção de que tais eventos de redução para metade resultaram normalmente em sentimentos de alta no mercado. Como resultado, o mercado parece estar em modo de acumulação que conduz a este evento significativo. Embora os detentores de Bitcoin de curto prazo tenham capitalizado os ganhos durante o leve aumento, isso pode ter oferecido uma oportunidade de compra para as baleias BTC, o que deverá aumentar seu preço no futuro próximo.