De acordo com Coincu, em uma discussão acalorada entre a senadora norte-americana Cynthia Lummis e Elizabeth Warren, o debate sobre as implicações financeiras da criptografia versus a moeda fiduciária tradicional assumiu o centro das atenções.
Respondendo às críticas de Warren à aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) de propostas de ETF Bitcoin à vista, Lummis argumentou que a moeda fiduciária lavou mais de US$ 900 milhões, ultrapassando significativamente os US$ 900.000 vinculados à criptografia. “A criptografia claramente não é o problema. Os criminosos e os maus atores são”, afirmou Lummis, enfatizando a distinção entre a tecnologia em si e as atividades ilícitas. Warren, por outro lado, expressou suas preocupações com a decisão da SEC, insistindo na implementação imediata das regras de combate à lavagem de dinheiro (AML) para criptomoedas.
Em 12 de janeiro de 2024, um dia após a aprovação histórica da SEC do Bitcoin Exchange Traded Fund à vista, Warren criticou a medida, afirmando: "Mesmo no caso desses ativos criptográficos entrarem em nosso sistema financeiro, é ainda mais crítico que eles cumprir as disposições conhecidas contra lavagem de dinheiro." Ela acusou a Comissão chefiada por Gary Gensler de julgar mal as questões jurídicas relativas à decisão. A oposição de Warren à criptografia estendeu-se às suas críticas à decisão do Bitcoin ETF, onde ela alegou que a Comissão cometeu um erro de lei e na entrega do aviso de aprovação.
Entretanto, a senadora norte-americana Cynthia Lummis e Bill Hagerty, ambos membros do Comité Bancário do Senado, já tinham apresentado a Lei de Prevenção do Financiamento Ilícito através de Parcerias de 2024. O debate em curso sublinha a necessidade de uma abordagem diferenciada para regular as criptomoedas no panorama financeiro mais amplo.