De acordo com a CoinDesk, mais de US$ 24 bilhões em criptomoedas foram recebidos por endereços ilícitos em 2023, representando 0,34% de todo o volume de transações. A empresa de inteligência Blockchain Chainalysis estimou esse número em seu relatório anual de tendências de crimes criptográficos. O valor é quase 40% menor que o de 2022, mas é apenas provisório. O total de 24,2 mil milhões de dólares deverá aumentar à medida que mais endereços forem identificados como ilícitos ao longo do tempo. O total para 2022 é agora de 39,6 mil milhões de dólares, no entanto, apenas 20,6 mil milhões de dólares foram identificados na altura do relatório da Chainalysis do ano passado.

Outra advertência da pesquisa é a prevalência de transações com entidades sancionadas, que representaram um volume combinado de US$ 14,9 bilhões (61,5%) em volume em 2023. Parte desses US$ 14,9 bilhões incluem transações de usuários normais de criptomoedas que vivem em jurisdições sancionadas. O relatório da Chainalysis aponta para um cenário diferenciado e em evolução de criptografia sendo usada como meio para atividades ilícitas, destacando o alvo móvel com o qual os órgãos reguladores e de aplicação da lei estão lidando. As stablecoins foram responsáveis ​​pela maior parte do volume de transações ilícitas em 2023, assim como no ano anterior. Antes de 2022, o bitcoin era a criptomoeda preferida entre os criminosos, respondendo pela maior parte do volume de transações todos os anos de 2018-2021. Isto mudou para stablecoins em 2022, representando cerca de dois terços do volume, e se repetiu em 2023.

Golpes e hacks de criptografia tiveram reduções significativas no ano passado, queda de 29,2% e 54,3%, respectivamente, de acordo com a pesquisa da Chainalysis. Por outro lado, o ransomware e a atividade na dark web aumentaram.