De acordo com a Cointelegraph: El Salvador continua a liderar os gráficos de interesse em Bitcoin, enquanto o Brasil ultrapassou a Nigéria para reivindicar a segunda posição. De acordo com dados do Google Trends, a nação latino-americana recentemente saltou acima da maior economia da África, empurrando a Nigéria para o terceiro lugar. A mudança é atribuída à crescente popularidade do Bitcoin no Brasil e aos usuários de criptomoedas nigerianos favorecendo a stablecoin USDT em vez do Bitcoin.

Em 2022, El Salvador virou manchete por se tornar o primeiro país a adotar o Bitcoin como moeda legal. A nação solidificou ainda mais seu compromisso com o Bitcoin em 7 de dezembro, fazendo parceria com a emissora de stablecoin Tether para lançar um programa de cidadania por doação, Freedom Visa, que exige uma doação de US$ 1 milhão em Bitcoin ou Tether.

A ascensão do Brasil no ranking coincide com seu maior banco privado, o Itaú Unibanco, expandindo para ativos digitais e oferecendo serviços de criptomoeda, incluindo negociação de Bitcoin e Ether. Além disso, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma lei em 12 de dezembro impondo impostos sobre criptoativos mantidos no exterior por cidadãos brasileiros.

Na Nigéria, as stablecoins aumentaram em popularidade, vistas como um ativo seguro contra a inflação e a desvalorização da naira. De acordo com o Relatório de Geografia de Criptomoedas de 2023 da Chainalysis, as taxas de negociação peer-to-peer da naira contra USDT registraram um aumento acentuado em 2023, mais do que dobrando a taxa inicial.

Apesar dos desafios regulatórios e da proeminência decrescente em comparação a países amigáveis ​​à criptomoeda, como o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos e Brasil, o mercado de criptomoedas da Nigéria ainda serve como um instrumento transacional crucial no país. Além disso, um relatório da Chainalysis afirma que a Nigéria ostenta uma taxa de crescimento anual de adoção de criptomoedas de 9%.

Em um contexto global, apesar das recentes quedas no interesse pelo Bitcoin, a Nigéria está consistentemente classificada entre os três principais países em adoção de criptomoedas desde 2021.