De acordo com a CoinDesk, a demanda de consultores de investimentos registrados (RIAs) para fornecer ativos digitais aos clientes finais é maior do que nunca, com plataformas de gerenciamento de patrimônio criptográfico como Eaglebrook Advisors, Fidelity e L1 Advisors ganhando as manchetes. No entanto, uma proposta pouco observada da SEC poderia remodelar radicalmente a forma como os RIAs e os gestores de ativos acessam a classe de ativos digitais. Em fevereiro de 2023, a SEC propôs alterações à “Regra de Custódia”, que exige que os RIAs protejam os fundos e títulos dos clientes com um custodiante qualificado. A proposta recente alargaria o âmbito atual da Regra de Custódia, exigindo que os RIA salvaguardassem todos os ativos dos clientes, incluindo ativos digitais, com um custodiante qualificado.
As soluções de custódia remota em caso de falência, como o Anchorage Digital Bank, ainda atenderiam à definição da SEC de um custodiante qualificado. A análise é mais sutil no que diz respeito aos trustes licenciados pelo estado, que podem variar amplamente em padrões de conformidade, proteções contra falência e segurança de armazenamento de chaves. A proposta da SEC é um passo na direção certa, marcando um passo significativo para trazer a criptografia ainda mais para o âmbito da regulamentação financeira tradicional nos EUA. A SEC está agora considerando os próximos passos no processo de regulamentação, após o período de comentários públicos encerrado no final de outubro.
Os RIAs em criptografia precisam analisar seriamente a custódia regulamentada. Os consultores são uma das áreas mais promissoras para a adoção institucional e convencional da criptografia. A proteção dos ativos digitais dos clientes com um custodiante qualificado permite que os RIAs preparem suas ofertas de criptografia para o futuro em um ambiente regulatório em mudança, ao mesmo tempo que atendem à crescente demanda dos clientes por acesso seguro, protegido e regulamentado à economia de ativos digitais.