De acordo com o CoinDesk, o Aerodrome, uma plataforma desenvolvida pela Velodrome em colaboração com os desenvolvedores do Base, atraiu US$ 150 milhões em valor bloqueado apenas um dia após entrar no ar, aumentando o ecossistema DeFi do blockchain do Base em 80%. A plataforma tem como objetivo servir como protocolo de desenvolvimento de negócios para o ecossistema Base, apoiando projetos durante seu lançamento, integrando novos projetos e tokens e gerando liquidez para o ecossistema. Os criadores do Aerodrome esperam replicar o sucesso do Velodrome, uma das plataformas mais utilizadas da rede Optimism, que detém mais de US$ 288 milhões em valor bloqueado.
Assim como o Velodrome, o Aerodrome recompensa seus tokens AERO aos usuários que fornecem liquidez, realizam swaps ou participam da governança. Os tokens AERO têm um fornecimento total de 500 milhões, com 450 milhões bloqueados por quatro anos. O único AERO líquido no lançamento são os 50 milhões de tokens reservados para incentivos aos eleitores e para fornecer liquidez inicial.
O Aerodrome aborda um problema importante enfrentado pelas bolsas descentralizadas, onde as emissões de recompensas estão vinculadas à liquidez total e não ao volume de negociação, o que gera taxas para o protocolo. A plataforma permite que os detentores de AERO bloqueiem suas participações por períodos que variam de uma semana a quatro anos, em troca de veAERO, um token AERO adquirido. Quanto mais longo o bloqueio, mais veAERO o usuário recebe, garantindo-lhe mais poder de voto em questões de governança, semelhante ao mecanismo utilizado no Velodrome.
Os tokens veAERO bloqueados são representados como NFTs, que podem ser negociados em diferentes mercados NFT. Outros usuários podem adquirir esses NFTs para obter exposição ao ecossistema sem precisar comprar tokens e gerenciar suas posições. Os usuários podem usar tokens veAERO para participar da governança da plataforma e ajudar a definir os níveis de recompensa dos pools de negociação oferecidos na plataforma. Em troca, estes eleitores recebem 100% de todas as taxas e subornos recebidos pelos grupos específicos em que votaram.
Esta abordagem parece ser eficaz, já que o Velodrome gerou receitas de plataforma de mais de US$ 3 milhões no mês passado, com US$ 1,3 milhão pagos como taxas aos titulares e usuários do VELO.