De acordo com o BlockBeats, analistas da BiyaPay sugerem que o Bitcoin pode experimentar um avanço histórico em maio, potencialmente desafiando o nível de resistência significativo de US$ 100.000. Os principais fatores que impulsionam essa tendência incluem um influxo substancial de fundos institucionais para ETFs, o efeito do ciclo de redução pela metade e a demanda por hedge macroeconômico.

Entre 20 e 26 de abril, os ETFs à vista de Bitcoin registraram uma entrada líquida de US$ 3,1 bilhões, estabelecendo um recorde semanal. Notavelmente, o fundo IBIT da BlackRock superou seu ETF de ouro em tamanho, tornando-se o principal canal para a entrada de fundos tradicionais no mercado. O Standard Chartered observou que o Bitcoin está substituindo cada vez mais o ouro como hedge preferencial, com o efeito de desvio dos fundos de ETF criando um padrão de suporte institucional seguido pela participação do varejo.

Dados históricos indicam que o Bitcoin normalmente experimenta um crescimento explosivo de 12 a 18 meses após um halving. Após o halving de 2020, o preço do Bitcoin disparou 536%. Analistas preveem que o pico desse ciclo pode ocorrer em maio de 2025, com um preço-alvo de US$ 156.000. Se o Bitcoin ultrapassar US$ 100.000 em maio, isso poderá desencadear um sentimento de FOMO (medo de perder algo), acelerando a alta do preço.

Além disso, a desvalorização do dólar americano e os riscos associados aos títulos do Tesouro americano aumentaram o apelo do Bitcoin como porto seguro. O início de abril registrou volatilidade no mercado devido a rumores sobre políticas tarifárias, destacando a sensibilidade do Bitcoin a riscos macroeconômicos. O mercado de derivativos apresenta um cenário misto, com as taxas de financiamento de varejo se tornando cautelosas, mas o prêmio dos contratos futuros de dois meses subindo para 6,5%, indicando acumulação institucional contínua. A MicroStrategy adicionou recentemente 15.000 Bitcoins a um preço médio de US$ 92.700, reforçando a confiança no longo prazo.

Além disso, a independência técnica do Bitcoin está se fortalecendo, com sua correlação com o S&P 500 caindo para 29%, reforçando seu status de "ouro digital". A entrada contínua de ETFs pode impulsionar um avanço, enquanto a saída de fundos testaria a resiliência do mercado. Analistas aconselham os investidores a monitorar os dados on-chain e os movimentos institucionais, evitando buscas de alta alavancagem. O mercado aguarda validação durante a janela crítica de maio, com as forças duplas de influências institucionais e cíclicas potencialmente remodelando a estrutura de avaliação de criptoativos.