De acordo com o BlockBeats, o McDonald's está prestes a realizar sua reunião de acionistas no próximo mês, onde uma proposta do Centro Nacional para Pesquisa de Políticas Públicas, um think tank conservador, sugere que a empresa considere o Bitcoin como um ativo de reserva. No entanto, essa proposta não ganhou apoio da administração da empresa.

O think tank argumenta que o Bitcoin oferece maior potencial de valorização e liquidez em comparação com imóveis, que tradicionalmente foram vistos como um investimento mais estável do que dinheiro e títulos. Eles citaram uma famosa frase do ex-CFO e Presidente do McDonald's, Harry Sonneborn, enfatizando a necessidade de a empresa explorar ativos com maior potencial de crescimento.

A proposta alerta que mais empresas estão incorporando Bitcoin em seus balanços patrimoniais, e o McDonald's corre o risco de ficar para trás se não seguir o exemplo.

Apesar disso, o McDonald's demonstrou relutância. Os representantes legais da empresa contataram a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para confirmar se podem excluir a proposta da agenda da próxima reunião de acionistas sem enfrentar ações de execução. A SEC respondeu no mês passado, apoiando o direito do McDonald's de omitir a proposta, afirmando que ela se refere a operações comerciais rotineiras e não requer votação dos acionistas.

Isso indica que a proposta é improvável de ser discutida na próxima reunião.

A tendência de empresas adotarem Bitcoin está crescendo, mas as opiniões permanecem divididas. Por exemplo, na reunião de acionistas da Microsoft no ano passado, uma proposta para investir 1% do total de ativos da empresa em Bitcoin foi rejeitada pelo conselho.

À medida que as criptomoedas continuam a ganhar aceitação mainstream, a questão de se e como as empresas devem integrar ativos digitais em suas estratégias financeiras está se tornando cada vez mais significativa. A resposta do McDonald's e a decisão da SEC fornecem um ponto de referência para outras empresas que enfrentam propostas semelhantes.