De acordo com a CoinDesk, o presidente dos EUA, Donald Trump, introduziu recentemente iniciativas destinadas a atrair investimentos estrangeiros, incluindo um proposto Gold Card que concederia status legal a investidores estrangeiros por US$ 5 milhões. Além disso, ele destacou um investimento significativo de US$ 200 bilhões do SoftBank do Japão durante seu discurso conjunto ao Congresso. Embora esses esforços para atrair investimentos offshore sejam dignos de nota, há uma preocupação crescente sobre o potencial de investimento inexplorado nos Estados Unidos.
A regra do investidor credenciado, que exige que os indivíduos tenham um patrimônio líquido superior a US$ 1 milhão ou uma renda anual acima de US$ 200.000, é vista como uma barreira que impede muitos americanos de acessar mercados de valores mobiliários lucrativos. Essa regulamentação efetivamente exclui 80% dos lares americanos de participar de mercados privados, que são cada vez mais favorecidos por empresas como Stripe e SpaceX em relação aos mercados públicos devido a requisitos regulatórios menos rigorosos. À medida que mais empresas optam por permanecer privadas, os americanos comuns estão perdendo oportunidades de construir riqueza junto com essas empresas.
Historicamente, os mercados públicos eram a principal fonte de capital para empresas grandes e de alto crescimento, oferecendo ao público acesso aos principais investimentos. No entanto, o apelo de se tornar uma empresa pública diminuiu, conforme observado pela Comissária da SEC, Hester Peirce. Os mercados privados têm se expandido a uma taxa duas vezes maior que a dos mercados globais de ações públicas, em grande parte devido às restrições impostas pela regra do investidor credenciado.
A regra, delineada em 17 CFR § 230.501(a), restringe o acesso a investimentos privados, exigindo que os investidores atendam a critérios específicos para participar de ofertas como o Regulamento D. Os críticos argumentam que esse regulamento impede milhões de americanos de investir em empresas promissoras que moldam o futuro, como a OpenAI e a Anthropic. Os defensores da regra sustentam que recursos financeiros, em vez de conhecimento, são necessários para proteger os investidores de perdas potenciais.
Esforços para alterar a regra do investidor credenciado foram propostos, incluindo o Empowering Main Street in America Act (EMSAA) patrocinado pelo senador Tim Scott, que sugere uma política de teste para investidores credenciados. Essa abordagem permitiria que qualquer americano que passasse no teste investisse, ampliando o acesso aos mercados privados e permitindo que mais cidadãos compartilhassem o sucesso econômico da nação. A SEC tem autoridade para implementar tais mudanças sem nova legislação, potencialmente remodelando os mercados privados apenas por meio da regulamentação. Os defensores pedem que a SEC tome medidas para alterar a regra e aumentar as oportunidades de investimento para todos os americanos.