De acordo com a PANews, o analista de ETF da Bloomberg, James Seyffart, acredita que a próxima fase da adoção de ETFs de criptoativos será conduzida por consultores financeiros que gerenciam ativos para indivíduos de alto patrimônio líquido, grandes corretoras e corretores. Em um episódio recente do podcast 'Coin Stories', Seyffart discutiu como essas instituições financeiras, que gerenciam trilhões de dólares em ativos, desempenham um papel crucial na expansão do mercado de ETFs de BTC.

Seyffart observou que o desempenho dos ETFs de BTC em seu primeiro ano foi excepcionalmente forte, superando as expectativas de muitos analistas. Embora a Bloomberg tivesse uma perspectiva positiva sobre os ETFs de BTC, o desempenho real excedeu suas previsões. Ele mencionou que, embora tenha havido algumas saídas nas últimas semanas, os fundos diminuíram apenas cerca de US$ 40 bilhões em relação ao pico, com ativos atuais totalizando aproximadamente US$ 110 bilhões. O ETF IBIT foi um dos mais negociados ativamente, atingindo US$ 50 bilhões em pouco mais de 100 dias, quebrando recordes anteriores que levaram mais de mil dias para serem alcançados.

Dado esse momento, Seyffart acredita que usar ETFs de BTC como uma ferramenta para alocação de portfólio para clientes de alto patrimônio líquido pode impulsionar seu sucesso contínuo. Apesar das recomendações de grandes empresas como a BlackRock para alocar de 1% a 2% dos portfólios para BTC, Seyffart enfatizou que 'grandes corretoras e grandes bancos' não permitem que investidores comprem ETFs de criptoativos.

Ele acrescentou que esses corretores, consultores financeiros e plataformas de corretagem controlam quantias significativas de dinheiro, incluindo fundos de bilionários. Essas instituições influenciam decisões de alocação de ativos em uma ampla gama de portfólios financeiros. Seyffart sugeriu que se essas instituições começarem a incluir ETFs de BTC como parte de seus portfólios, por exemplo, em uma alocação de 5%, isso poderia impulsionar o crescimento contínuo na adoção.

Além da adoção institucional, Seyffart observou uma tendência de corporações, estados e até mesmo países incorporando BTC em seus balanços. Essa tendência ajuda a aumentar a legitimidade e a estabilidade do BTC como uma classe de ativos dentro das finanças tradicionais.

No entanto, ele enfatizou que o aumento da aceitação por intermediários financeiros pode ser um fator-chave para o crescimento do ETF. Hoje, a empresa de gestão de ativos Grayscale divulgou um relatório alegando que investidores de alto patrimônio líquido estão demonstrando interesse em criptoativos. O CEO da Grayscale, Peter Mintzberg, declarou nas redes sociais: "É emocionante ver o momento mudando para criptoativos, com mais investidores reconhecendo o valor dos ativos digitais. Notavelmente, 38% dos investidores de alto patrimônio líquido acreditam que seus portfólios incluirão criptoativos no futuro."