De acordo com a PANews, o CEO da Tether, Paolo Ardoino, abordou os desafios e conquistas da empresa na Cantor Fitzgerald Global Technology Conference em Nova York. Ardoino observou que a Tether enfrentou desafios significativos ao longo dos anos, mas manteve seu domínio de mercado e expandiu seus negócios em vários setores.

Durante sua primeira visita aos Estados Unidos, Ardoino se envolveu em discussões com o Bitcoin Policy Institute e o CEO da Strike, Jack Mallers, e visitou o Capitólio em Washington, D.C. Ele reconheceu que a Tether tem estado sob intenso escrutínio do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) e do Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS), chegando a acordos com a CFTC e a NYDFS em 2021.

A stablecoin USDT da Tether atualmente detém mais de 60% da participação de mercado, com uma capitalização de mercado total de US$ 143 bilhões, superando significativamente seu concorrente americano Circle, que tem uma capitalização de mercado de US$ 58 bilhões para seu USDC. Em 2024, a Tether relatou um lucro de US$ 13 bilhões e continua a investir em inteligência artificial, educação e tokenização de ativos do mundo real.

Apesar de ter sede em El Salvador, a Tether mantém fortes laços com os Estados Unidos, detendo quase US$ 100 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA, tornando-se uma das 20 maiores detentoras globalmente. Além disso, a Tether colabora com o FBI e o Serviço Secreto dos EUA para combater crimes relacionados a criptomoedas e investiu US$ 775 milhões na plataforma social de direita Rumble, com planos de integrar a funcionalidade de pagamento USDT.

Na conferência, Ardoino expressou otimismo sobre o futuro do Tether e reiterou a importância das stablecoins na manutenção do domínio global do dólar americano, alinhando-se com a mais recente orientação política do Departamento do Tesouro dos EUA.