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Dividendo do Bank of New York Mellon será creditado no Brasil em novembro
O Bank of New York Mellon Corporation (NYSE:BK), sediado em Nova York, é uma instituição financeira global especializada em gestão de investimentos, serviços de custódia e soluções de ativos para clientes corporativos e institucionais em mais de 30 países.
Em 16 de outubro de 2025, foi aprovada a distribuição de dividendos, com os detalhes abaixo sendo estimados com a taxa de conversão (USD/R$) de 5,4348 com a PTAX 800 de compra do mesmo dia.
O valor oficial do pagamento de dividendos da BDR do BNY Mellon (BOV:BONY34) ainda será oficializado.
Emissor: Banco Bradesco S.A. Valor do dividendo em dólar: US$ 0,53 (bruto) / US$ 0,36959 (líquido) Taxa de conversão utilizada: R$ 5,4348 Valor bruto estimado em reais: R$ 2,88044 Valor líquido estimado em reais: R$ 1,908216378 (deduzido de IOF, fee e IR) Data programada para pagamento no Brasil: 18 de novembro de 2025 Data de corte para titulares de BDRs: 24 de outubro de 2025 Data EX no Brasil: 27 de outubro de 2025
A Weg anunciou nesta quarta-feira lucro líquido de R$1,65 bilhão no terceiro trimestre, representando crescimento de 4,5% sobre o desempenho de um ano antes, acima do esperado pelo mercado. A fabricante de motores elétricos e dispositivos eletrônicos industriais teve resultado operacional medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$2,28 bilhões, alta de 2,3% na comparação anual.
Analistas, em média, esperavam lucro líquido de R$1,60 bilhão para a Weg no trimestre, e Ebitda de R$2,27 bilhões, segundo dados da LSEG.
A companhia teve receita líquida de quase R$10,27 bilhões no período, crescimento de 4,2% sobre o mesmo período de 2024, mas abaixo dos R$10,33 bilhões esperados pelo mercado, em média, segundo a LSEG.
(Por Michael Susin em Barcelona; edição Tiago Brandão)
Stablecoin é usada como alternativa para turista driblar IOF no exterior
A recente alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para operações de câmbio tem impulsionado as transações feitas por brasileiros com stablecoins -criptomoedas que acompanham o valor de um ativo de referência, em geral o dólar, e cujas transações não estão sujeitas ao imposto, que foi de 1,1% para 3,5% para compras internacionais no cartão e de moeda em espécie e para remessas ao exterior. De acordo com a plataforma Biscoint, a média de negociação da Tether (USDT), uma das mais antigas e negociadas stablecoins lastreadas em dólar, subiu 78% de 2024 para 2025 em reais. O total movimentado foi de R$ 53 bilhões em 2024 para R$ 74 bilhões este ano. "A adoção está crescendo absurdamente", diz Sarah Uska, porta-voz do Bitybank, que oferece um cartão atrelado a criptomoedas. Ela cita um aumento de 36% no volume transacionado de stablecoins atreladas ao dólar americano no Brasil entre junho e julho. Além do aumento do imposto, julho teve outra mudança que impulsionou o uso dessas moedas. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aprovou a regulação de stablecoins lastreadas em dólar americano, com a exigência de que as exchanges que as negociam mantenham reservas para garantir que uma moeda equivalha a um dólar. Procurada, a Receita Federal ressaltou que a posse de stablecoins deve ser declarada se ultrapassar os R$ 5.000 por ativo, assim como operações com criptomoedas que excedam R$ 30 mil. De acordo com a Receita, foram declaradas R$ 40 bilhões ao mês, em média, em operações realizadas com criptoativos por PFs e PJs no primeiro semestre deste ano. Por mais que seja uma compra indireta de dólar, a atual legislação não classifica transações com stablecoins como operações cambiais, por isso a isenção do IOF. O regulador trabalha para mudar a regra. Procurado, o BC afirmou que questões de natureza tributária são de competência da Receita Federal e que já apresentou proposta de regulamentação do uso de ativos virtuais no mercado de câmbio. Além disso, a "elaboração da regulamentação da prestação de serviços de ativos virtuais no mercado de câmbio está em fase de conclusão." "Essa regulamentação contemplará, entre outros temas, as condições e requerimentos específicos para utilização de ativos virtuais, inclusive os denominados em moeda estrangeira (stablecoins), em pagamentos internacionais, sempre por meio de instituição autorizada a funcionar e a operar em câmbio pelo Banco Central", completou o BC. Segundo dados compilados pela Visa, o volume transacionado por pessoas físicas por meio dessas moedas digitais foi de US$ 155,5 bilhões nos últimos seis anos. Em relação ao valor das transações orgânicas (excluindo-se robôs), a participação do varejo é de apenas 0,6%, mas em relação ao número de transferências, as pessoas físicas correspondem a 55% do total. Ou seja, as pessoas fazem muitas transações com stablecoins, mas de valores pequenos. Uma das razões são os cartões de criptomoedas, que permitem que stablecoins sejam utilizadas da mesma forma que moedas fiduciárias. "Em vez de debitar fundos de uma conta bancária, o cartão acessa diretamente os recursos disponíveis na carteira de criptoativos do usuário. Tanto para usuários quanto para estabelecimentos, a experiência de uso e recebimento permanece inalterada; porém, no processo, ocorre uma conversão em tempo real entre stablecoin e moeda fiduciária", explica Antônia Souza, diretora de Moedas Digitais da Visa para a América Latina e o Caribe. No Brasil, cartões como os da Crypto.com, Picnic e Kast já oferecem essa possibilidade não só para pessoas físicas, mas também para pessoas jurídicas e em forma de cartões corporativos. A bandeira ainda fornece uma infraestrutura que ajuda as instituições financeiras a emitirem suas próprias stablecoins. Neste ano, o espanhol BBVA, por exemplo, lançará uma stablecoin lastreada em euros por meio dessa plataforma. A Mastercard também tem soluções em moedas digitais. Neste mês, ela lançou um cartão com a corretora de criptomoedas Binance. Ele funciona como um cartão pré-pago que utiliza criptomoedas para pagamentos e saques na moeda local corrente. "No momento da transação, o valor é automaticamente convertido, e o comerciante recebe o pagamento já em moeda local. O saldo é debitado diretamente da conta Binance assim que a compra é aprovada", diz Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para América Latina. Há ainda aplicativos voltados ao câmbio por meio de stablecoins, como o Dolarapp. Nele, é possível fazer um Pix em reais e transformar esse valor em stablecoins de dólar, como USDT e USDC, pagando apenas o spread cambial de 0,5%. Com o cartão, é possível usar esse valor para compras no exterior sem IOF. "As stablecoins estão sendo bem vistas por empresas e por pessoas físicas. Elas funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e são rápidas, mandando o dinheiro em minutos. O fornecedor lá fora nem sabe que passou por stablecoin. Além disso, como ela reduz intermediário, reduz o custo", diz Sarah. Em transações cambiais tradicionais, bancos e corretoras fazem a intermediação da troca das moedas, o que eleva as taxas da operação. Com stablecoins, os custos são menores, já que as transações acontecem apenas online, no universo da blockchain, e sem a necessidade de registro junto ao Banco Central. Para Ana Cláudia Utumi, sócia-fundadora da Utumi Advogados, as remessas via stablecoins podem virar uma dor de cabeça por se assemelharem às operações conhecidas como blue chip swaps, uma forma de transferir recursos ao exterior por meio da compra e venda de ativos. Entre os anos 1990 e 2000, esse tipo operação era feita por grandes empresas e bancos sem declaração ao BC para evitar o IOF. "Não era ilícito, mas o BC mandou eles pararem. Depois, o Carf [Conselho Administrativo de Recursos Fiscais] julgou que era uma operação ilegal de câmbio", lembra a advogada. Segundo Ana Cláudia, há um mesmo limbo jurídico em torno de stablecoins. "Quem usa stablecoin para fazer remessas precisa se preocupar, pois há precedente jurídico [contrário]. O BC entende que criptomoeda não substitui o câmbio, mas a Receita pode entender o contrário." "Se ficar constatado que a remessa para o exterior foi feita de forma oculta, sem declaração para a Receita Federal e Banco Central, seria um problema", afirma Henrique Coimbra Figueiredo, do Vilas Boas Lopes Frattari Advogados. Caso a Receita julgue as operações como irregulares, pode haver cobrança de 25% de IOF, além de multa de 100% por evasão fiscal.
China muda o jogo no Brasil. Novos investimentos focam o consumidor e impulsionam e-commerce, delivery e serviços financeiros
A presença chinesa no Brasil entra em uma nova fase, com foco no consumidor e em setores como e-commerce, delivery, alimentação e serviços financeiros, substituindo o antigo modelo de investimentos em infraestrutura e energia.
Na área de alimentação, a Mixue, rede chinesa de fast-food que já supera McDonald’s e Starbucks em número de lojas, investirá R$ 3,2 bilhões no Brasil. A empresa abrirá sua primeira unidade em São Paulo e construirá uma fábrica própria, prevendo 25 mil empregos até 2030. Com preços até 40% mais baixos que os concorrentes e produção verticalizada, a marca aposta em custo reduzido e controle da cadeia produtiva.
No delivery, a Meituan, dona do app Keeta, planeja investir R$ 5,6 bilhões em cinco anos, criando 100 mil vagas de entregadores parceiros e um centro de atendimento no Nordeste, com 4 mil empregos indiretos. A meta é dobrar o número de usuários de delivery, alcançando 120 milhões de brasileiros.
Já no setor financeiro, a UnionPay, maior bandeira de cartões da China, iniciou operações no país em parceria com a fintech Left e a TecBan, integrando-se à rede Banco24Horas com mais de 24 mil caixas eletrônicos.
Esses investimentos mostram a mudança da China de fornecedora de infraestrutura para protagonista no consumo e nos serviços do Brasil. A estratégia reforça os laços econômicos entre as duas maiores economias emergentes e evidencia o potencial do mercado brasileiro, que atrai capital estrangeiro mesmo em um cenário global de juros altos e incertezas.
Stellantis anuncia investimento de US$ 13 bilhões nos EUA
A Stellantis anunciou nesta terça-feira (14) que vai investir US$ 13 bilhões nos Estados Unidos, recursos que vão permitir o lançamento de cinco modelos para o mercado e que vão abrir 5 mil postos de trabalho no país nos próximos quatro anos.
O plano, que inclui alguns investimentos divulgados anteriormente, pode ajudar a proteger a Stellantis das tarifas de importação do presidente dos EUA, Donald Trump, que a montadora disse que custaria cerca de US$ 1,7 bilhão este ano.
O investimento, que, segundo o presidente-executivo da Stellantis, Antonio Filosa, é o maior da história do grupo no país, ocorre em um momento em que a montadora trabalha para recuperar vendas em um de seus mercados mais importantes. "As tarifas estão ficando cada vez mais claras. E acreditamos que as tarifas serão apenas mais uma variável de nossa equação de negócios que precisamos estar prontos para gerenciar, e é o que faremos", disse Filosa à Reuters.
O investimento injetará recursos em fábricas da empresa em Michigan, Illinois, Ohio e Indiana. Algumas das fábricas estão programadas para receber novos modelos, enquanto outras terão a produção ampliada.
Filosa, que já comandou a operação sul-americana da Stellantis e se tornou presidente-executivo de toda a empresa em junho, tem a tarefa de reverter a queda da participação de mercado da montadora nos EUA.
Revendedores reclamam que a estratégia da empresa, durante a gestão do ex-presidente-executivo Carlos Tavares, os deixou com modelos com preços muito altos em relação aos concorrentes, o que prejudicou as vendas.
Polêmica atinge o mercado descentralizado da Pi Network
O Global Pi Market (GPM), principal mercado descentralizado da Pi Network, ultrapassou 208 mil usuários registrados em outubro, consolidando-se como um dos maiores exemplos de utilidade prática do ecossistema. Criado por Alhaurin1968 e Ron123Cash, o GPM permite negociações ponto a ponto de produtos e serviços pagos em tokens Pi.
Em menos de dois anos, o projeto transformou-se em um amplo ecossistema, com mais de 17 mil anúncios ativos e 22 mil membros no Telegram. As transações envolvem desde eletrônicos e imóveis até veículos, formando uma economia baseada integralmente em Pi e sustentada por carteiras MultiSig e sistemas de resolução de disputas.
A plataforma introduziu ainda um modelo de franquias descentralizadas, em que empreendedores locais administram filiais regionais e recebem 2% das transações, enquanto a sede retém 1%. Essa estrutura busca unir descentralização, governança comunitária e oportunidade de lucro.
No entanto, denúncias recentes de listagem de veículos roubados lançaram dúvidas sobre a integridade do GPM. Uma conta oficial da comunidade Pi no X (Twitter) mencionou possíveis conexões com o banco de dados da Interpol, levando o mercado a enfrentar questionamentos sobre conformidade e controle.
Às vésperas do Hackathon 25, o GPM promete integrar novos recursos como o Pi DEX e ferramentas de tokenização. Mas o projeto encara o desafio de provar que descentralização e transparência podem coexistir no mesmo ecossistema.
FMI vê situação fiscal no Brasil menos grave, mas teme novo salto da dívida com eleições
O Fundo Monetário Internacional (FMI) vê a situação fiscal do Brasil menos grave neste e no próximo exercício, mas aponta risco de um novo salto da dívida pública em 2026, ano de eleição presidencial no País. O alerta consta da mais recente edição do relatório Monitor Fiscal, publicado nesta quarta-feira, 15, em paralelo às reuniões anuais, que acontecem nesta semana em Washington, nos Estados Unidos.
O peso da dívida pública no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve alcançar 91,4% no exercício atual contra 87,3% em 2024, projeta o FMI. Apesar da alta superior a 4 pontos porcentuais de um ano para o outro, a estimativa é menor que a divulgada pelo organismo em abril, de 92%.
Para 2026, a projeção também foi suavizada, mas indica novo salto. O FMI espera que a dívida pública em relação ao PIB do Brasil avance a 95,0% no próximo ano, abaixo dos 96% estimados em abril.
Se as projeções do fundo se confirmarem, o País atingirá o maior nível de endividamento desde 2020, quando as políticas fiscais foram flexibilizadas no mundo para sustentar as economias durante a pandemia. Na ocasião, a dívida pública como proporção do PIB brasileiro chegou a 96%.
“As projeções fiscais refletem as atuais e esperadas políticas adotadas no País”, diz o fundo, em relatório, nesta quarta-feira.
Análise: Brasil quer política brasileira fora de negociação com os EUA
Uma nova etapa nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos deve começar nesta quinta-feira (16), com uma rodada de negociações entre autoridades dos dois países. O encontro marca o primeiro diálogo técnico formal desde a conversa entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump. Análise é de Clarissa Oliveira no Bastidores CNN.
A reunião representa um marco significativo nas relações bilaterais, especialmente por seu foco em questões comerciais específicas, como a discussão sobre a tarifa de 40% imposta aos produtos brasileiros e as sanções aplicadas a autoridades do Brasil.
Expectativas para as negociações
O Itamaraty mantém cautela quanto aos resultados imediatos deste encontro, reconhecendo que as negociações podem ser prolongadas e demandar diálogo com diversos agentes. A resolução da questão tarifária, em particular, não deve ocorrer rapidamente, mas "mesmo que não saia nada, este encontro é importantíssimo porque ele abre uma negociação técnica formal", avalia Clarissa.
Um aspecto relevante da estratégia brasileira é manter as questões de política interna fora da mesa de negociações. "Nem se falou de Eduardo Bolsonaro, como trouxemos aqui na CNN no dia seguinte à conversa dos dois por telefone", destaca a analista de Política da CNN. O foco será direcionado exclusivamente para aspectos comerciais que interessam a ambos os países, buscando estabelecer uma base sólida para futuras tratativas.
abertura deste canal de diálogo representa uma oportunidade para o Brasil abordar temas comerciais cruciais que foram anteriormente ofuscados. As conversas técnicas podem pavimentar o caminho para acordos mais concretos no futuro, embora seja improvável que resultados definitivos surjam desta primeira reunião.
Haddad: Brasil tem déficit crônico nas contas públicas desde 2014
Em pauta social, defendeu um equilíbrio entre longevidade e qualidade de vida, sugerindo trabalhar mais tempo na vida, mas menos dias por semana. Para isso, mencionou um PL que tributa os 140 mil mais ricos (10% sobre o que não pagam hoje) para financiar a isenção de Imposto de Renda até R$ 5 mil.
Na economia, Haddad defendeu que os minerais críticos e terras raras sejam base para parcerias com capital estrangeiro e o desenvolvimento da cadeia industrial no Brasil, indo além da mera exportação. Iniciativas como as "debêntures para Transformação Mineral" e o Redata (Regime Especial de Tributação para Data Centers) visam atrair investimentos sustentáveis e incentivar o processamento de dados local.
O ministro também explicou a adoção da meta contínua de inflação a partir de 2025, que desvincula a meta do ano calendário para dar mais flexibilidade ao Banco Central. Por fim, esclareceu que o Drex, a moeda digital, busca a transparência, não o controle, e que sua agenda foi atrasada por ataques hackers ao Pix.
Fonte: CNN Brasil
Minha Conclusão:
O ministro Haddad, do governo atual, corajosamente diagnostica que o Brasil sofre com o déficit crônico nas contas públicas desde... 2014.
Que revelação! Descobrimos que o problema fiscal é um verdadeiro clássico de dez anos atrás. Se o mesmo mal persiste por uma década, e o ministro de um governo que em grande parte (ou totalmente) participou desse período o reitera como uma verdade imutável, a conclusão é singular.
É um atestado de incompetência? Longe disso! É uma coerência histórica inabalável! É a garantia de que as políticas econômicas têm uma notável dedicação à manutenção do status quo fiscal de 2014. O Brasil vive em um loop temporal, onde o problema de ontem é a manchete de hoje. E o mais irônico é ter que ouvir isso do mesmo palco.
A nação pode dormir tranquila: o problema de 2014 está seguro e sendo devidamente preservado em 2024.
O plano da China para dominar o mundo e se tornar uma superpotência industrial
O poder industrial da China é difícil de capturar em números. O país responde por mais de 30% da produção global, ou mais do que os Estados Unidos, Alemanha, Japão e Coreia do Sul juntos. Esse número subestima o crescente medo que os produtos fabricados na China inspiram em concorrentes e governos estrangeiros.
Os produtos chineses são baratos e estão ficando mais baratos, porque as empresas locais são eficientes e estão presas em uma guerra de preços doméstica épica. Após quase três anos de quedas contínuas nos preços de fábrica, muitas empresas estão perdendo dinheiro e desesperadas para vender em mercados estrangeiros, onde as margens são maiores.
O crescimento das exportações chinesas é impressionante quando medido em valor. É positivamente fantástico quando medido em volume.
Pouco antes da pandemia de covid-19, um terço de todos os contêineres que transportavam exportações ao redor do mundo continham coisas montadas, cultivadas ou processadas na China. Hoje, a participação do país nos contêineres de exportação globais é superior a 36%, embora a nação represente cerca de um quinto do PIB mundial.
Um chefe de negócios estrangeiros na China prevê um acerto de contas: “Chegará um momento em que a China e o mundo simplesmente não poderão absorver mais produtos chineses, e acho que esse ponto está se aproximando.”
Enquanto isso, mercados valiosos na China estão sendo isolados. Novas regras limitam as importações de chips de computador, dispositivos médicos e muito mais, já que o Partido Comunista prioriza a segurança econômica e nacional acima do crescimento de curto prazo.
Embora as exportações para os Estados Unidos tenham despencado, afetadas pelas tarifas em constante mudança do presidente Donald Trump, o superávit comercial geral da China está a caminho de ultrapassar US$ 1 trilhão este ano, com embarques recordes para a África, Ásia, Europa e América Latina.
Mercosul assina acordo com Efta e abre mercado de US$ 4,3 tri
O Mercosul assinará na terça-feira (16), no Rio de Janeiro, um acordo de livre comércio com a Associação Europeia de Livre Comércio (Efta), formada por Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein.
A parceria ocorre em um momento de incerteza sobre o avanço do tratado com a União Europeia e em meio aos efeitos do tarifaço de 50% imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.
Segundo o Valor Econômico, as negociações entre o Mercosul e o Efta começaram em 2017 e foram concluídas em julho deste ano. O tratado cria um mercado de cerca de 300 milhões de pessoas, com Produto Interno Bruto (PIB) estimado em US$ 4,3 trilhões — equivalente a aproximadamente um quinto do potencial econômico do acordo ainda pendente com a União Europeia, avaliado em US$ 22 trilhões.
Pontos centrais do tratado
O acordo abrange o comércio de bens e serviços, além de temas como propriedade intelectual, concorrência e regras sanitárias e fitossanitárias. Setores como o industrial e o pesqueiro terão tarifas zeradas, enquanto o setor agrícola contará com cotas ampliadas.
Produtos brasileiros como carnes bovina, suína e de aves, milho, farelo de soja, café torrado, etanol, frutas e sucos estão entre os que devem ganhar competitividade. A assinatura será representada pelo chanceler Mauro Vieira.
Comércio bilateral em números
Em 2024, a corrente de comércio de bens entre o Brasil e o Efta foi de US$ 7,14 bilhões, o equivalente a 1,22% da balança comercial brasileira. Entre os destaques estão o ouro exportado para a Suíça (US$ 948 milhões) e o óxido de alumínio vendido para Noruega e Islândia.
Do lado europeu, os principais embarques foram medicamentos, fertilizantes e pescado. No setor de serviços, a corrente bilateral somou US$ 3,19 bilhões, de acordo com o Banco Central.
Sistema 150 vezes maior que Pix será usado para cobrar impostos
O governo federal está criando uma plataforma inédita para gerir os novos tributos sobre consumo previstos na reforma tributária. Segundo a Receita Federal, o sistema será 150 vezes maior que o Pix, pois processará cerca de 70 bilhões de notas fiscais eletrônicas por ano, cada uma contendo informações detalhadas sobre produtos, emissores e créditos.
O projeto é desenvolvido por técnicos da Receita, Serpro, mercado financeiro e grandes empresas de tecnologia. O principal recurso será o split payment, que dividirá automaticamente, em tempo real, os tributos de cada transação e os encaminhará diretamente à União, estados e municípios. Assim, os valores não passarão mais pelo caixa das empresas, o que deve reduzir a sonegação e aumentar a arrecadação.
Outro destaque será o cálculo instantâneo de créditos tributários acumulados na cadeia produtiva, permitindo ressarcimentos rápidos e evitando prejuízos de fluxo de caixa.
O sistema também terá calculadora oficial, alertas de inconsistência em notas fiscais e será responsável por operacionalizar o cashback da reforma, devolvendo parte dos impostos para famílias de baixa renda cadastradas no CadÚnico.
Um projeto-piloto com 500 empresas já está em andamento. Em 2026, o sistema começará a operar em fase de testes, com alíquota simbólica de 1%. A cobrança efetiva terá início em 2027, com a CBS substituindo PIS e Cofins. Entre 2029 e 2032, haverá a transição do ICMS e ISS para o IBS, novo imposto de estados e municípios.
Especialistas estimam que o split payment poderá elevar a arrecadação em até R$ 500 bilhões anuais, valor próximo ao que hoje se perde em sonegação. A Receita afirma que o modelo também evitará fraudes, como empresas de fachada.
Com a automatização e a integração nacional, o governo busca simplificar o sistema tributário, reduzir litígios, ampliar a transparência e garantir maior eficiência para empresas, contribuintes e para o próprio fisco.
Depois dos celulares, carros, robôs e IA, chega a próxima grande onda tecnológica da China
O mercado de óculos inteligentes e de realidade aumentada está crescendo rapidamente na China, que se posiciona como a nova fronteira dessa tecnologia após avanços em celulares, carros elétricos, robótica e inteligência artificial.
O fenômeno já é chamado de “Guerra das Cem Lentes” (百镜大战), com a participação de gigantes como Xiaomi, Huawei, Alibaba e Baidu, além de startups especializadas. Diferente da realidade virtual, voltada sobretudo para jogos, a realidade aumentada busca ser um complemento direto aos smartphones, oferecendo funções práticas para o dia a dia.
A Xiaomi apresentou os AI Glasses, concorrentes diretos dos Ray-Ban Meta, com gravação de vídeo contínua de até 45 minutos, bateria de 8,5 horas e lentes ajustáveis entre tons escuros e translúcidos. Além disso, permitem realizar pagamentos por QR Code, recurso comum na China. Já a Alibaba anunciou os Quark AI Glasses, previstos para 2025, que se destacarão pela integração ao modelo de IA próprio, o Qwen, oferecendo comandos por voz, captura de mídia e suporte a conversas inteligentes.
A Huawei, que iniciou no setor em 2021 com os Eyewear, agora aposta no Huawei Eyewear 2, mais focado em áudio do que em captura de imagens, com microfones e alto-falantes integrados, autonomia de 11 horas e suporte a chatbots de IA. A Baidu revelou seus Xiaodu AI Glasses, equipados com modelo de IA nativo chinês, em busca de competir diretamente com produtos ocidentais.
Entre as empresas emergentes, a XReal se destaca por sua trajetória sólida, sendo inclusive parceira em demonstrações do Google. Seus modelos, como o XReal Air 2 Ultra e o futuro Project Aura (2026), trazem minitelas para exibição de informações no estilo dos Apple Vision Pro.
Outras marcas como Rokid, RayNeo, INMO, Meizu e Vivo também entram na disputa.
Uso de ‘contas-bolsão’ por fintechs cresceu tanto que Coaf não dá conta, diz secretário da Receita
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse nesta quarta-feira, 3, que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) não tem conseguido dar conta da fiscalização de operações de fintechs. Isso, ele explicou, se deve ao uso crescente das “contas-bolsão” por instituições do tipo.
rata-se de um mecanismo no qual a fintech figura como titular de uma conta em um banco autorizado, a partir da qual são abertas subcontas destinadas aos clientes finais — que, contudo, não mantêm qualquer vínculo direto com a instituição bancária onde a conta principal foi registrada.
“Esse crescimento foi tão grande, desse movimento das fintechs, que o Coaf simplesmente não está dando conta”, disse Barreirinhas, durante uma audiência pública da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados (CFT). “É preciso repensar algum tipo, sim, de discussão disso.”
Pelo sistema de “contas-bolsão”, as fintechs abrem uma conta corrente em um banco, da qual são titulares. Quando o banco observa uma movimentação suspeita, ele informa ao Coaf o nome da fintech em questão. No entanto, o depositante muitas vezes é um laranja, e torna-se difícil localizá-lo posteriormente, explicou Barreirinhas.
Golpe do Copiar e Colar: como funciona e como se proteger
Uma nova fraude digital, chamada sequestro de área de transferência (clipboard hijacking), vem sendo usada por criminosos para roubar chaves PIX, endereços de criptomoedas e dados bancários em celulares e computadores.
O malware age de forma invisível: quando o usuário copia uma informação sensível, ela é substituída pelo dado do golpista na hora de colar, sem levantar suspeitas.
A infecção acontece principalmente por apps pirateados, downloads fora das lojas oficiais, e-mails maliciosos ou sites falsos com pop-ups e CAPTCHA adulterados. O vírus fica inativo até identificar algo valioso, o que dificulta sua detecção até mesmo por antivírus.
No iOS, a falha foi mais grave em 2020, quando qualquer aplicativo podia ler a área de transferência sem permissão. O recurso de compartilhamento universal entre iPhone, iPad e Mac ampliava o risco. Após denúncias, a Apple criou alertas e exigiu permissões explícitas.
Já no Android, até 2019 todos os apps podiam acessar a área de transferência. Hoje, versões mais recentes trazem restrições, notificações e até expiração automática do conteúdo copiado. Porém, criminosos ainda conseguem disfarçar malwares como aplicativos legítimos na Play Store.
Por ser um golpe discreto e de difícil reversão — principalmente em PIX e criptomoedas — a prevenção é essencial. Especialistas orientam:
Conferir os primeiros e últimos caracteres de chaves e endereços antes de enviar;
Priorizar transferências via QR Code;
Evitar instalar apps pirateados;
Manter sistema e antivírus atualizados;
Confirmar dados em mais de um canal.
Assim, usuários reduzem as chances de cair em um dos golpes digitais mais sorrateiros da atualidade.
A Tesla ainda reina como uma das empresas de EV e energia limpa mais valiosas da Terra, valendo 1,09 trilhão de dólares de cair o queixo (a partir de maio de 2025).
Alimentado pela animação em torno da sua próxima rede de robotaxi, a Tesla trouxe quase 98 mil dólares em receita de 2024. Mas nem tudo é suave - os ganhos do 1o trimestre de 2025 caíram 40% à medida que as margens diminuíram e a procura diminuiu nos EUA e na Europa.
Entre em BYD, o desafiante mais feroz de Tesla. Fundada em 1995, o gigante chinês EV agora vale $174,8B e conseguiu $107B em receita de 2024.
No início de 2025, a BYD ultrapassou a Tesla nas vendas globais de EV, entregando mais de 1 milhão de carros no primeiro trimestre Com a rápida expansão para a Ásia, América Latina e Europa, a BYD está se posicionando como a verdadeira potência global do EV.
A corrida EV já não é Tesla sozinha.
A questão é: Será que o futuro dos carros elétricos será escrito na Califórnia... ou China?
O homem que pode perder R$ 1,3 bilhão por causa de uma senha
Stefan Thomas, programador alemão que vive em São Francisco, está no centro de um dos casos mais dramáticos do mundo das criptomoedas. Ele possui 7.002 bitcoins, uma fortuna que hoje vale mais de R$ 1,3 bilhão, armazenados em um pendrive IronKey.
O problema? O dispositivo permite apenas 10 tentativas de senha, e Stefan já errou 8 vezes. Restam apenas duas chances antes que toda a sua fortuna seja perdida para sempre.
Ele recebeu os bitcoins em 2011 como pagamento por um vídeo educativo, quando cada moeda valia entre US$ 2 e US$ 30. Hoje, o mesmo lote vale centenas de milhões de dólares.
Esse caso não é apenas sobre dinheiro: é um alerta sobre segurança digital e memória. Alguns aprendizados que podemos tirar dessa história:
Use senhas seguras, mas anotadas em local seguro — a segurança sem planejamento pode custar caro.
Faça backups confiáveis — um pendrive ou dispositivo único pode falhar, ou você pode esquecer a senha.
Gerencie suas criptomoedas com cuidado — carteiras digitais exigem responsabilidade extrema.
Tecnologia ajuda, mas não substitui o planejamento humano — existe software capaz de recuperar senhas, mas confiar cegamente em soluções externas nem sempre é viável.
💭 Esse caso já entrou para a história das criptomoedas como um dos mais dramáticos. E você? Está cuidando das suas senhas e ativos digitais com atenção suficiente para não viver um pesadelo como esse?
Brasileira é sequestrada e liberada após pagamento de R$ 3,3 milhões em Bitcoin
A Polícia Civil prendeu na quarta-feira (13) quatro suspeitos de sequestrar uma professora aposentada no Recife. A quadrilha teria recebido 5 bitcoins, então avaliados em R$ 3,3 milhões, para libertar a vítima.
O sequestro aconteceu em março deste ano, resultando em meses de investigação até a prisão do quarteto. As informações foram apresentadas pelo g1, que acompanhou a coletiva de imprensa da Polícia.
Dados compilados pelo desenvolvedor Jameson Lopp apontam que esse é o 6º ataque físico contra investidores de criptomoedas no Brasil. Isso coloca o país entre os mais perigosos do mundo.
A Polícia Civil aponta que o filho da professora aposentada mora em Portugal e trabalha com gestão de criptomoedas. Portanto, isso explica a escolha do alvo.
“Os criminosos que passaram a monitorar diariamente as redes sociais desse negociador de criptoativos e acreditavam que seria uma pessoa abastada, que teria grande volume financeiro para movimentar. Essa vítima foi perseguida, eles conseguiram identificar os endereços que ela frequentava, da casa, afazeres diários”, disse o delegado Jorge Pinto, responsável pela investigação.
Investidores de criptomoedas se preocupam com sua segurança digital, incluindo o uso de carteiras de hardware para proteger suas criptomoedas, por exemplo. No entanto, criminosos mostram que ataques físicos são o ponto mais fraco de qualquer sistema de segurança.
A prática é apelidada de “ataque da chave-inglesa”. Ou seja, de nada adianta ter sistemas ultra-protegidos por tecnologia de ponta se alguém estiver ameaçando sua integridade física com uma ferramenta barata de R$ 50.
Esse é o 6º caso do tipo que acontece no Brasil. EUA, Inglaterra e França lideram o número de ataques contra investidores e empresários do setor.
Reforço militar dos EUA na América Latina gera apreensão em Brasília
O governo brasileiro acompanha com cautela a decisão dos Estados Unidos de reforçar sua presença militar no Mar do Caribe Meridional. A operação, anunciada pelo presidente Donald Trump, prevê o envio de navios de guerra, submarinos e aeronaves para atuar sob o comando do Southcom, responsável pelas operações americanas na região.
Segundo fontes de defesa citadas por veículos internacionais, o destacamento inclui o Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima, a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, além de um submarino nuclear e contratorpedeiros.
O objetivo declarado por Washington é combater organizações de narcotráfico na América Latina, mas analistas apontam também pressão direta sobre o governo de Nicolás Maduro, na Venezuela.
O movimento ocorre dias depois de Trump anunciar um aumento para US$ 50 milhões na recompensa por informações que levem à captura de Maduro, acusado pelo Departamento de Justiça dos EUA de envolvimento com narcotráfico.
O presidente venezuelano respondeu chamando a iniciativa de “ameaça imperialista” e advertiu que qualquer ataque poderia significar “o fim do império americano”.
Em Brasília, a leitura inicial é de que o deslocamento militar causa preocupação “em qualquer circunstância”, segundo assessores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo a BBC. Embora o governo mexicano, liderado por Claudia Sheinbaum, tenha minimizado o risco de intervenção direta por ocorrer em águas internacionais, fontes diplomáticas brasileiras monitoram o avanço da operação.
Zema se lança à Presidência e diz que vai combater ‘lulismo’ e ‘perseguições’ de Moraes
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), lançou neste sábado, 16, sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026, durante o Encontro Nacional do partido Novo na Zona Sul de São Paulo. Em discurso, o governador fez críticas à gestão petista e ao judiciário, e ressaltou aspectos de seu período durante a gestão à frente do Executivo mineiro.
“Vamos chegar a Brasília para varrer o PT do mapa”, afirmou o governador, e disse que o “lulismo está destruindo o Brasil, precisamos virar essa página”. Zema ainda fez coro aos bolsonaristas mirando o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e dizendo querer acabar com o que chamou de “abusos e perseguição” do magistrado.
Zema endureceu o discurso para marcar posição como o candidato presidencial mais à direita para o próximo ano e pretende intensificar viagens pelo País nos próximos meses. Apesar de lançar sua pré-candidatura à presidência da República, Zema assumiu que “ajustes” poderiam ser feitos no decorrer da campanha pelos partido políticos.
Questionado se abriria mão da liderança na chapa para ocupar uma candidatura de vice-presidente, Zema afirmou que “Então eu vejo, com naturalidade, essas mudanças na política. Vai depender muito das conversas entre os partidos.
Os candidatos, muitas vezes, são considerados e outras vezes não. Mas o nosso projeto é permanecermos candidatos”, disse. Zema ainda elogiou seu possível adversário, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).
“O Tarcísio é competente, lido muito bem com ele. Conversamos regularmente. Admiro o trabalho dele. Ele tem uma aprovação excepcional em São Paulo.
Fonte: Estadão
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