A continuidade do cenário, com fechamento semanal nesse patamar, pode abrir caminho para o BTC buscar os US$122 mil. Apesar do recorde em dólar, o ativo é negociado em reais por R$620 mil, ainda distante da máxima de R$660 mil alcançada quando o dólar estava mais valorizado. Entenda tudo!

Bitcoin acumula +22% em 30 dias e atinge nova máxima: US$109,8 mil

A semana foi marcada por indicadores macroeconômicos positivos nos Estados Unidos e no Reino Unido. Como reflexo, o S&P 500 rompeu a consolidação abaixo dos 5.781 pontos e iniciou a semana em alta, aproximando-se das máximas históricas.

O Bitcoin seguiu o tom otimista e registrou seu maior fechamento semanal da história, ao redor de US$106 mil. Como consequência, que antecipamos no último e-mail, confirmou o movimento ao atingir um novo recorde histórico de US$109,5 mil nesta quarta-feira. Esse avanço reflete o forte apetite institucional somado a um cenário estruturalmente favorável à alta. Com mais de US$1 bilhão em entradas via ETFs nos últimos dias, o mercado à vista se consolidou como principal propulsor dessa valorização.

Além disso, o Long/Short Ratio (LSR), que mede a relação entre posições compradas e vendidas, segue abaixo de 1 desde abril, evidenciando que o mercado ainda está majoritariamente vendido. Esse desequilíbrio, em meio à pressão compradora crescente, cria um ambiente propício para liquidações adicionais, o que tende a amplificar o movimento ascendente.

Caso o Bitcoin mantenha o fechamento semanal (domingo às 21h no horário de Brasília) acima do atual patamar, os próximos alvos técnicos se posicionam entre US$116 mil e US$122 mil. O ciclo atual é claramente construtivo, sustentado por fundamentos consistentes e um fluxo institucional robusto, o que pode continuar impulsionando o ativo nas próximas semanas.