O Commerzbank diz que um crescimento mais forte na Eurozona pode impedir o BCE de cortar mais as taxas, à medida que o consumo privado se recupera e os riscos de inflação persistem.

Principais Conclusões

O PIB da Eurozona cresceu inesperadamente no Q2, aliviando os temores de recessão.

Vincent Starmer, do Commerzbank, diz que um crescimento mais forte pode atrasar ou interromper novos cortes nas taxas do BCE.

O aumento do consumo pode alimentar pressões inflacionárias, levando o BCE a manter as taxas estáveis.

O BCE enfrenta um caminho mais difícil para novos cortes nas taxas.

O Banco Central Europeu (BCE) pode adiar cortes adicionais nas taxas após a economia da Eurozona mostrar um crescimento mais forte do que o esperado no segundo trimestre, de acordo com o estrategista do Commerzbank, Vincent Starmer.

Em um novo relatório, Starmer observou que o consumo privado está se recuperando, embora a um ritmo ligeiramente mais lento do que no trimestre anterior.

“Um crescimento econômico mais alto pode pressionar os preços, então é provável que o BCE mantenha sua taxa de juro chave no nível atual”, disse Starmer.

O que isso significa para os mercados

Os investidores já precificaram mais cortes nas taxas para o final de 2025 e início de 2026.

Figuras do PIB mais fortes podem mudar as expectativas e fortalecer o euro.

A inflação continua sendo o fator chave para decisões futuras, mas o afrouxamento monetário pode estar agora em pausa.