🇻🇪 Criptomoedas viram arma da Venezuela contra sanções dos EUA

O governo de Nicolás Maduro transformou as criptomoedas em uma ferramenta de sobrevivência econômica.

Com o retorno das sanções dos EUA sobre o petróleo e o sistema financeiro venezuelano, Caracas agora usa stablecoins e pagamentos em cripto para manter seu fluxo de caixa fora do alcance de Washington.

🪙 Segundo o New York Times, o país passou a vender grande parte de seu petróleo à China e a receber o pagamento em Tether (USDT).

Parte dessas receitas é canalizada para dentro da economia nacional por meio de exchanges controladas pelo Estado, permitindo que o regime mantenha liquidez em “dólares digitais” mesmo com os bancos bloqueados.

📊 Estima-se que o $USDT já represente metade da entrada de divisas na Venezuela.

Empresas públicas, como a PDVSA, e até prestadores de serviço locais passaram a pagar salários e contratos diretamente em stablecoins.

A Binance, maior corretora do mundo, segue como principal plataforma usada no país, apesar da pressão internacional e da condenação (e posterior perdão) de seu fundador, CZ Zhao, nos EUA.

⚠️ Economistas alertam que essa “criptoeconomia paralela” também amplia a opacidade e os riscos de corrupção.

Com múltiplas taxas de câmbio e menor transparência, o sistema favorece distorções e instabilidade.

O FMI já projeta que a Venezuela pode voltar à hiperinflação em 2026, à medida que o bolívar perde valor e a economia se torna cada vez mais dependente de criptoativos.

💬 O economista Francisco Rodríguez resume:

“Se existe um país que provou que o colapso econômico não derruba um governo, esse país é a Venezuela.”

$BNB $BTC

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