#️⃣ Jumento News | Política – 26/09/2025
Tema: O discurso de Benjamin Netanyahu na ONU — e uma posição necessária
Hoje, Benjamin Netanyahu falou na Assembleia-Geral da ONU com um ponto central: Israel não pode abrir mão de sua defesa enquanto organizações como Hamas, Hezbollah e Houthis seguirem declarando — de forma aberta — a intenção de destruir o Estado israelense. O pronunciamento enfatizou segurança, libertação de reféns e a necessidade de impedir que esses grupos utilizem áreas civis como escudo.
Minha opinião (em tom formal):
Reconheço que se trata de um trabalho duro e moralmente difícil, mas inevitável para um governo cuja população foi alvo de atentados bárbaros, em especial nos ataques de 7 de outubro de 2023. Considero impróprio reduzir a complexidade do conflito a rótulos simplistas como “genocídio” sem ponderar o papel ativo de organizações terroristas que instrumentalizam o ódio e a coerção social como projeto político.
Dito isso, princípios humanitários devem ser observados: proteção de civis, corredores de ajuda e retorno dos reféns são imperativos. Defesa legítima não é carta branca, mas tampouco significa aceitar a própria rendição enquanto mísseis continuam sendo lançados e reféns permanecem em cativeiro. Uma paz sustentável exige:
Desmantelamento do aparato terrorista;
Libertação incondicional dos reféns;
Arranjos de segurança e desmilitarização que tornem inviável a reincidência do terror.
Esta é uma posição em defesa do direito de existir e de se proteger, sem romantizar a violência de qualquer lado e sem relativizar crimes. O debate sério começa quando princípios e fatos são colocados acima de slogans.